A Polícia Federal deflagrou
na manhã desta quarta-feira (29) a Operação Carranca, que investiga a
exploração ilegal de madeira na região dos municípios de Brasil Novo,
Medicilândia e Uruará, no estado do Pará.
As Investigações
iniciaram no ano de 2016, depois que a
PF recebeu denúncias de atuação de madeireiros
praticando o ato de extração ilegal de
madeira em Brasil Novo, Medicilândia e Uruará.
A Polícia Federal identificou os grupos que atuavam em todas as
etapas da cadeia produtiva da madeira: extração, serragem, falsificação de
documentos, fiscalização, transporte e compra da madeira ilegal.
Ao todo foram cumpridos 14 mandados de medidas cautelares
diversas da prisão, 7 mandados de afastamento do emprego ou função pública, 4
mandados de suspensão da atividade de natureza econômica, 7 mandados de
sequestro de bens e 28 mandados de busca e apreensão.
Os grupos criminosos
identificados na investigação foram divididos em 4 núcleos, de acordo com a
atuação no esquema. O primeiro núcleo se refere aos madeireiros de pouco poder
econômico, que atuam na linha de frente da extração ilegal. O quarto núcleo, que foi identificado com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, é composto por servidores policiais que realizavam fiscalização ilegal na rodovia Transamazônica, cobrando vantagem indevida dos caminhoneiros.
O segundo núcleo é
dos madeireiros de grande poder econômico, que financiam a cadeia de extração,
serragem e distribuição de madeira ilegal, além de realizar a manipulação de
créditos florestais e falsificação de documentos.
O terceiro núcleo está
ligado aos servidores públicos das secretarias municipais de Meio Ambiente,
advogados e engenheiros florestais, que utilizam a função pública para
favorecer e acobertar os crimes. Informações Assessoria de Comunicação do PF
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