Ele também foi flagrado mantendo relações sexuais com a
filha de 18 anos
A polícia da cidade de
Parauapebas, sudeste do Pará, colocou atrás das grades, o elemento Josemir
Saldanha de Sousa. Ele é acusado de abusar de duas filhas menores de idade e de
uma enteada. A prisão do acusado foi fruto de cumprimento de um mandado de prisão
preventiva expedido pela Justiça de Parauapebas, pelo crime de estupro de vulnerável. O acusado estava
escondido na zona rural de Eldorado do Carajás desde setembro de 2019, onde foi
capturado pela equipe de policiais da Delegacia Especial de Atendimento à
Mulher/Delegacia Especializada à Criança e ao Adolescente (Deam/Deaca), cuja
titular é a delegada Ana Carolina de Abreu. A delegada contou que em setembro
passado, a mulher de Josemir de Sousa procurou a Delegacia Especializada, onde
denunciou que ele a agrediu e a ameaçou de morte, armado de facão. Na
oportunidade, ela solicitou medida protetiva. O desentendimento se deu porque
ela o flagrou mantendo relações sexuais com a filha dele, de um casamento anterior,
de 18 anos de idade. Ainda segundo a delegada, além da relação
incestuosa com a própria filha, Josemir cometeu estupro de vulnerável. “As
outras filhas foram chamadas como testemunhas da agressão e, durante a escuta
especializada, feita pela psicóloga, elas contaram que vinham sendo vítimas de
abuso havia muito tempo,” revela.
Uma delas, adolescente de 16 anos, contou que era estuprada
desde os 12, assim como outra filha de 12 anos e uma enteada, também menor.
Todas foram submetidas a exame sexológico forense cujos resultados mostraram as
lesões causadas pelo estupro. Diante das evidências, a delegada Ana Carolina
pediu à Justiça a prisão preventiva de Josemir de Sousa e foi atendida. A
polícia chegou ao acusado porque, mesmo escondido na zona rural de Eldorado,
ele vivia ameaçando a ex-mulher por meio de ligações telefônicas e,
recentemente, exigiu que ela lhe entregasse os R$ 600 do auxílio emergencial,
mandando que ela depositasse em uma conta bancária. Imediatamente, ela procurou
a Deam, onde relatou o fato e as ameaças. Os policiais aproveitaram a
oportunidade e a orientaram a fingir que concordava com a exigência e
mostrar-se amistosa com Josemir. Desse modo, chegaram até o acusado que, levado
à presença da delegada, se reservou o direito de ficar calado e só falar em
juízo. (Caetano Silva)
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