Até lá, os motoristas e populares terão
que sofrer ao trafegar pelo trecho de 110 km que está semelhante a tábua de pirulito,
totalmente esburacado.
A rodovia que liga o Estado do Pará com o Estado do Mato Grosso,
a Rodovia BR-158, no sul do Pará, há anos necessita de manutenção, reparos e
reconstrução do asfalto, no trecho que liga a cidade de Redenção ao Distrito de
Casa de Tábua, no município de Santa Maria das Barreiras. Trecho que foi que
foi abandonada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte-DNIT,
que não executa o serviço de recuperação há anos.
O tempo de viagem em que um veículo de
passeio gasta no trecho de 100 km, entre a cidade de Redenção ao distrito de
Casa de Tábua, ultrapassa ás 3 hs de viagem.
O tempo gasto por veículos maiores e
pesados, ultrapassa as 04 horas de viagem. Em alguns lugares do trecho, o asfalto
deu lugar a enormes crateras e ‘’panelões’’, na linguagem dos motoristas, que diariamente
cruzam pela movimentada rodovia, considerada como corredor de escoamento da
produção da soja produzida no Estado do Mato Grosso e que é transportada por
carretas até o porto de Vila do Conde em
Barcarena no Estado do Pará e no Porto da cidade de Balsas no Estado do
Maranhão. Diariamente passam mais de 1300
carretas, transportando soja, milho, calcário e outros produtos.
Quem trafega pelo trecho é obrigado a ter
muita paciência, cautela e habilidade para desviar dos enormes buracos, pontes
em péssimo estado de conservação e trafegabilidade e ainda da imprudência de
alguns motoristas que conduzem os pesados caminhões que trafegam pela importante
rodovia que liga o sul do Pará, com o Estado do Mato Grosso. O motorista Renato
Pereira da Silva, reclama da estrada e a falta de manutenção. ‘’Isso aqui é uma
vergonha, eu estava vindo por uma estrada de terra que era muito melhor e mais segura que esse asfalto
aqui todo esburacado, da tristeza e indignação de ver uma rodovia tão
importante como essa chegar a esse ponto por falta de compromisso dos
governantes’’, desabafa o motorista.
Os buracos no asfalto da via, já foi
tema e pauta de reuniões em Brasília, com vários ministros que ocuparam o
Ministério de Infraestrutura e sempre prometeram que o trecho seria recuperado. O trecho não tem acostamento e o mato toma conta da margem da estrada.
Há cerca de um mês o Governo Federal,
através do Departamento Nacional de Infraestrutura e transportes-DNIT, iniciou
o trabalho de construção de três pontes de concreto que vão substituir as
arapucas e armadilhas de madeira, que já ceifou inúmeras vidas de motoristas e
pessoas que foram vítimas de acidentes
nas pontes assassinas. Os buracos são responsáveis
direto pelos acidentes diários que acontecem no trecho, causando dor,
sofrimento e prejuízos aos motoristas e proprietários de veículos.
Recentemente o deputado Joaquim
Passarinho, PSD, através de uma live com Ministro de Infraestrutura Tarciso
Freitas, cobrou uma atuação do DNIT, órgão responsável pela manutenção e
conservação das rodovias federais do País.
O ministro esclareceu que uma força-tarefa de
emergência foi montada para a restauração de trecho da BR-158, entre Casa de
Tábua e Agrovila, considerado um dos mais críticos da rodovia. “A BR-158 é uma
rodovia que precisa de uma restauração completa. Por isso, a realização do seu
leilão é importante para a região e esperamos que seja realizado em 2022”,
explicou Freitas. Enquanto o pregão não acontece, os motoristas e
passageiros tem que conviver com os buracos e contribuir com pessoas que
aproveitam a ineficiência do estado para ganhar o pão de cada dia se aventurando
a tapar com barro os buracos que deveriam não existir e já que existem deveriam
ser tapados com asfalto. Dinho Santos
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