A PF identificou que o
grupo atuava em obras nos municípios de Conceição do Araguaia e Santa Maria de
Barreiras, no sul do Pará. A polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em
21 endereços e ainda a prisão preventiva de quatro investigados. Segundo a PF,
a ação dos criminosos se concentrava na utilização de empresas “de fachada”
para fraudar licitações destinadas à execução de obras públicas.
Os reais
administradores das empresas mantinham frequentes contatos com servidores
públicos municipais e estaduais, que recebiam vantagens indevidas para
beneficiar as pessoas jurídicas que fazem parte do esquema.
Os atos vão desde o
direcionamento dos certames, passando pela facilitação da fiscalização das
obras até a agilização de pagamentos, de acordo com a investigação. As
interceptações telefônicas e quebra de sigilo bancário revelaram que as contas
bancárias das empresas “de fachada” partiam de transferências de valores para
outras pessoas, físicas e jurídicas sem justificativa aparente. A PF cumpre
mandados de prisão tendo como alvos três responsáveis pela gestão das empresas
“de fachada” e um servidor público municipal.
Segundo a Polícia
Federal, na casa do diretor da empresa investigada, que fica em Conceição do
Araguaia, os agentes encontraram mais de R$ 143 mil reais em dinheiro. As
investigações apontam que o diretor era a segunda pessoa mais importante da
organização criminosa. A PF informou que três mandados de prisão foram
cumpridos na operação. Uma pessoa segue foragida. A Polícia ainda pediu o
afastamento de quatro funcionários da Secretaria Estadual de Transporte
(Setran), suspeitos de facilitarem o crime, fraudando fiscalizações.
Em nota, a Setran
informou que apoia qualquer investigação que busque a proteção do erário
público e que todas as licitações investigadas ocorreram durante a última
gestão, do ex-governador Simão Jatene, do PSDB. Informações da Assessoria de
Comunicação da Polícia Federal
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