domingo, 9 de abril de 2017

Filho de agente do Detran morre após arma disparar acidentalmente

O menor Yury Claiver Santos da Silva 9 anos, morreu vítima de um disparo acidental de arma de fogo que pertencia ao pai do menor o agente do Detran, Álvaro  José da Silva. O projetil de pistola 380 atingiu a cabeça do menor, que foi levado por uma Unidade do SAMU para o Hospital Regional Público de Redenção, mas não resistiu ao ferimento vindo a falecer na manhã do último domingo (09). 

O acidente ocorreu por volta das 11 hs da noite de sexta-feira (06). Versão do pai: Em depoimento para o delegado Marcus Vinicius Camargo, que preside o inquérito policial na Delegacia de Polícia Civil de Redenção, o pai da vítima,  disse que ao chegar  em sua residência que fica localizada no Condomínio Castanheira,  ouviu um disparo de arma de fogo e correr para o quarto, encontrou  o filho caído no chão do closet com um ferimento a bala na cabeça e arma caída ao chão ao lado da criança.
De imediato ele saiu e chamou alguns vizinhos para ajudar no socorro da criança.  Ainda segundo o agente, a  pistola estava guardada em uma das gavetas na parte de cima do closet e o filho teve acesso a arma na sua ausência.

 Contraditório: De acordo com um dos investigadores que estiveram na cena do sinistro, o relato do agente parece ser contraditório.  Fotos tiradas no local  mostram o  carregador da pistola 380 ao lado do corpo da criança e a arma em cima da bancada da closet. A pergunta dos   policiais que estiveram coletando as informações é,  como a arma foi parar em cima da bancada e porque o carregador da arma estava ao lado do corpo do menor ?.  Uma testemunha ouvida pelo delegado, disse ter ouvido palavras em tom alto o quem poderia ser uma discussão e logo em seguida ocorreu o disparo. Encaminhado para IML de Marabá: Com a morte do menor o delegado Marcus Vinicius Camargo, solicitou que o corpo fosse encaminhado para exames no Instituto Médico Legal da cidade de Marabá para um exame mais detalhado e também para ver se existem resquícios de pólvora nas mãos da criança. O agente foi preso e encaminhado para o Presídio de Redenção, depois de ter sido  indiciado por  lesão corporal grave pelo delegado Camargo. Até o fechamento desta edição o agente não havia sido liberado pela Justiça que ficou de ouvir o acusado durante uma audiência de custodia.   Dinho Santos 

Um comentário: