O menor Yury
Claiver Santos da Silva 9 anos, morreu vítima de um disparo acidental de arma
de fogo que pertencia ao pai do menor o agente do Detran, Álvaro José da Silva. O projetil de pistola 380
atingiu a cabeça do menor, que foi levado por uma Unidade do SAMU para o
Hospital Regional Público de Redenção, mas não resistiu ao ferimento vindo a
falecer na manhã do último domingo (09).
O acidente ocorreu por volta das 11 hs
da noite de sexta-feira (06). Versão do
pai: Em depoimento para o delegado Marcus Vinicius Camargo, que preside o inquérito
policial na Delegacia de Polícia Civil de Redenção, o pai da vítima, disse que ao chegar em sua residência que fica localizada no Condomínio
Castanheira, ouviu um disparo de arma de
fogo e correr para o quarto, encontrou o
filho caído no chão do closet com um ferimento a bala na cabeça e arma caída ao
chão ao lado da criança.
De imediato ele
saiu e chamou alguns vizinhos para ajudar no socorro da criança. Ainda segundo o agente, a pistola estava guardada em uma das gavetas na parte
de cima do closet e o filho teve acesso a arma na sua ausência.
Contraditório:
De acordo com um dos investigadores que estiveram na cena do sinistro, o relato
do agente parece ser contraditório. Fotos
tiradas no local mostram o carregador da pistola 380 ao lado do corpo da
criança e a arma em cima da bancada da closet. A pergunta dos policiais
que estiveram coletando as informações é, como a arma foi parar em cima da bancada e
porque o carregador da arma estava ao lado do corpo do menor ?. Uma testemunha ouvida pelo delegado, disse ter
ouvido palavras em tom alto o quem poderia ser uma discussão e logo em seguida
ocorreu o disparo. Encaminhado para IML
de Marabá: Com a morte do menor o delegado Marcus Vinicius Camargo,
solicitou que o corpo fosse encaminhado para exames no Instituto Médico Legal da
cidade de Marabá para um exame mais detalhado e também para ver se existem resquícios
de pólvora nas mãos da criança. O agente foi preso e encaminhado para o Presídio
de Redenção, depois de ter sido indiciado por lesão corporal grave pelo delegado Camargo. Até
o fechamento desta edição o agente não havia sido liberado pela Justiça que
ficou de ouvir o acusado durante uma audiência de custodia. Dinho
Santos
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