domingo, 28 de outubro de 2012

Zenaldo Coutinho vai comandar prefeitura de Belém

Zenaldo Coutinho (PSDB) vence Edmilson Rodrigues (PSOL) e se elege prefeito de Belém.
O deputado federal confirmou o favoritismo apontado pelas pesquisas e foi eleito no segundo turno das eleiçoes para prefeito de Belém realizada neste domingo (28). O candidato do PSDB, venceu com 56,81% dos votos válidos e o segundo colocado, Edmilson, totalizou 43,19%.
A vitória dá impulso para o PSDB no Norte, região que nas últimas eleições à Presidência deram votações recordes para candidatos do PT. Além de vencerem em Belém, o segundo maior colégio eleitoral da região Norte. Zenaldo Coutinho tem 51 anos, é formado em direito e está na política há 30 anos. Em 1982, foi eleito vereador com apenas 21 anos. Cumpre seu terceiro mandato consecutivo como deputado federal. Em 2011, assumiu a chefia da Casa Civil do governo do Pará, que é comandado pelo tucano Simão Jatene, que o apoiou na campanha. Coutinho também atuou na frente parlamentar contrária à divisão do Pará e à criação dos estados do Tapajós e de Carajás.Era a segunda vez que o tucano disputava a prefeitura de Belém. Nesta campanha, o tucano recebeu apoios de colegas de partido, como o senador Aécio Neves, que participou de comícios ao seu lado. No primeiro turno, Coutinho havia ficado em segundo lugar, com 30,67%, quase 15.000 votos atrás de Edmilson, que havia alcançado 30,67%. A candidatura de Edmilson, um ex-petista que governou a cidade por dois mandatos bem avaliados nos anos 90 (à época ele era filiado ao PT) – era uma das apostas do novato PSOL, partido fundado por políticos expulsos ou que deixaram o PT desiludidos com o estouro do mensalão. Apesar de ter terminado em primeiro lugar no primeiro turno, a campanha do socialista acabou sofrendo um forte desgaste interno nas últimas semanas com a entrada em cena do ex-presidente Lula, que manifestou apoio a Edmilson. Vários membros do PSOL consideraram o apoio inaceitável e incoerente com a natureza do partido, e acabaram deixando a campanha. O ex-petista também recebeu apoio da presidente Dilma Rousseff, e dos ministros Alexandre Padilha (Saúde) e José Eduardo Cardozo (Justiça). A derrota de Edmilson também é um revés para a estratégia que incluiu um discurso “light”, sem radicalismo, que o PSOL adotou nos grandes centros onde seus candidatos tinham chance. Ao longo da campanha, Edmilson havia deixado de lado algumas bandeiras do PSOL, como o calote da dívida e passou a defender programas federais como o Minha Casa, Minha Vida.

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