Está preso em São Félix do Xingu, sul do Pará, Edivaldo da Silva e Silva, de apelidos "Gordo" ou "Gordinho", apontado como o líder do tráfico de drogas na região.
A captura do acusado foi efetuada pela equipe policial composta por policias civis do Grupo de Pronto Emprego (GPE), da DRCO (Divisão de Repressão ao Crime Organizado) e do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Redenção. Ele foi preso em flagrante por porte e posse ilegais de armas de fogo
Após recebimento de denúncias anônimas sobre a atuação de Edivaldo no tráfico de drogas no município, a equipe policial comandada pelo delegado Lúcio Flavio, do NAI, com apoio da delegada Claudilene Maia, titular da Delegacia de São Félix do Xingu, conseguiu prender em flagrante o acusado anteontem à tarde.
Ele foi abordado no momento em que conduzia uma caminhonete L200, na avenida Rio Xingu, centro da cidade.
Ao ser revistado, Edivaldo Silva portava ilegalmente uma pistola calibre 380 com munição. Os policiais foram à casa dele, na rua Osterno Maia, setor Aeroporto, onde foram encontrados e apreendidos um rifle calibre 22; um revólver calibre 38; cerca de 100 projéteis e a quantia em espécie de R$ 9.972.
Além das armas, também foi encontrada uma balança de precisão digital, uma máscara negra, tipo balaclava; uma gandola tipo camuflada do exército; um veículo Chevrolet Astra roubado; uma caminhonete Toyota L200; um quadriciclo; uma motocicleta Honda Bis e diversos relógios de pulso e jóias. Segundo as investigações, "Gordo" é o responsável por abastecer pontos de venda de entorpecentes situados na cidade e regiões adjacentes.
Na semana passada, uma operação policial comandada pela delegada Claudilene Maia resultou na apreensão de cerca de dois quilos de maconha e dezenas de "pedras" de crack em poder de donos de "bocas de fumo".
Após as prisões, surgiram novas denúncias anônimas de que as drogas apreendidas pertenciam a Edivaldo Silva, chamado por algumas pessoas, de "chefão do tráfico" na cidade.
Segundo o delegado Lúcio Flavio, a prisão do criminoso foi importante principalmente para demonstrar que o trabalho das Polícias está incessante.
"O trabalho de todos os policiais que participaram da missão foi decisivo para o sucesso operação que, além de prender o traficante, teve o cuidado de também apreender todos os objetos ilícitos, como a considerável quantia em dinheiro e os veículos obtidos de forma ilegal pelo traficante de drogas. Um deles foi roubado e os outros obtidos com dinheiro oriundo da venda de drogas", asseverou o policial civil.
O caso agora está entregue ao Ministério Público e ao Poder Judiciário em São Félix do Xingu. "Confiamos que o promotor de Justiça e o juiz de Direito irão agir com a força legal que o caso requer.
O preso vai responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo, posse ilegal de arma de fogo e receptação", salientou.
A prisão de Edivaldo Silva resultou de repressão à criminalidade no Estado, conforme diretrizes da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social e da Delegacia-Geral da Polícia Civil.
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