quarta-feira, 21 de julho de 2021

Concurso da PM: Candidatas apontam irregularidades e cobram providencias do Governador Helder Barbalho


Candidatas que se inscreveram no concurso público da Polícia Militar do Estado do Pará encaminharam ofício ao governador Helder Barbalho pedindo providências para corrigir supostas irregularidades no certame, a fim de que sejam convocados todos os candidatos aprovados na primeira etapa para a apresentação de antecedentes pessoais.

Elas querem a classificação de todos os candidatos que tiveram mais de 50% de acerto na prova objetiva, como manda o item 11.3 do edital. Também pedem que a banca organizadora do concurso se manifeste sobre o fator de multiplicação utilizado, justificando como chegou ao número de apenas 347 convocadas para a segunda etapa.

E ainda que a banca se manifeste sobre a transparência desse resultado, deixando claro as notas (por matéria) de todos os candidatos e o critério de desempate utilizado para o resultado da prova objetiva. Por fim, cobram o compromisso do governador de contratar 7 mil policiais militares.

De acordo com o documento, as requerentes são estudantes e buscando estabilidade econômica, bem como ingressar no serviço público, prestaram o concurso público da PM de novembro do ano passado, para ingresso no curso de formação de praças, mas ocorre que o edital trás a convocação de apenas 3.119 homens e 347 mulheres para a etapa seguinte, “ou seja, menos do que o dobro de vagas ofertadas no certame”.

 

Conforme o documento, com a convocação reduzida de candidatas para as etapas seguintes, irá sobrar vagas no certame, haja vista que antes do curso de formação, o certame é composto de 5 etapas e em todas as etapas, centenas de candidatos serão eliminados.

Para as candidatas, “o edital vai de encontro a todos os outros editais publicados no passado para o curso de formação de praças da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado”.

 No documento, as candidatas afirmam que a atitude da banca examinadora do Instituto Americano de Desenvolvimento (IADES) em conjunto com a PM e a Secretaria de Planejamento, “ofende diversos princípios da administração pública, economicidade e razoabilidade, que devem nortear os atos administrativos”. Ver-o-Fato

 

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