Capital do Amapá tem até o fim do ano para concluir votação; insegurança na cidade por causa da falta de energia levou à decisão do tribunal
O presidente do TSE
citou a legislação eleitoral dizendo que ela prevê a remarcação de eleições se
algum caso grave dificultar o acesso dos eleitores às urnas. "Me pareceu
intuitiva a intepretação de que se já se souber anteriormente a ocorrência do
fato grave impeditivo, não é preciso esperar que ele ocorra para adiar em vez
de se remarcar a posteriori." O
vice-presidente do PGE (Procuradoria-Geral Eleitoral), Renato Brill de Góes,
pediu a definição da nova data da eleição. Barroso disse que acha mais
apropriado esperar o momento em que as autoridades do Amapá digam que é
possível marcar a votação. "Pior do que fixar agora é ter que remarcar
depois", disse o presidente do TSE. "Mas acho que o dia 27 de dezembro
é o nosso marco [limite para encerrar todo o processo]." O ministro
Alexandre de Moraes pediu ações do governo do Amapá para acabar com a
insegurança na cidade, mesmo que tenha de pedir ajuda da União para isso.
"Acho que a eleição precisa ocorrer este ano, mas não há como ser feita
neste domingo." Barroso declarou que se certificou de que o adiamento
pedido pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) não servia aos interesses
políticos de nenhum grupo ou candidato. Portal AR7.
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