O fazendeiro Regivaldo Galvão foi condenado em segunda instância a 30 anos de prisão
Durante sessão realizada na última
terça-feira, 19, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou
a prisão do mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang, o fazendeiro
Regivaldo Galvão. Em 2005, a norte-americana foi morta em um assentamento rural,
em Anapu, sudoeste do estado.
O acusado foi sentenciado a cumprir 30
anos de prisão em 30 de abril de 2010. Em 2017, o Superior Tribunal de Justiça
determinou a redução da pena para 25 anos. Em maio de 2018, o ministro do STF,
Marco Aurélio Mello, autorizou o habeas corpus para a libertação do fazendeiro
sob justificativa de “trânsito em jugado”.
Na terça, Marco Aurélio manteve o voto para que Galvão aguardasse em liberdade uma decisão final da Justiça. No entanto, a decisão foi derrubada pelos outros quatro integrantes da turma que entenderam que deveria ser cumprida a decisão que autoriza prisão após condenação em segunda instância.
A maioria dos ministros do colegiado
revogou a liminar concedida por Marco Aurélio Mello. Agora, Regivaldo Galvão
deve voltar a cumprir a pena em regime fechado. G1
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