Nessa terça-feira (06) aconteceu o 2º
round luta que o envolve do delegado de Polícia Civil Lenildo Mendes Sertão e a Secretaria Estadual de
Segurança.
A
Juíza Nilda Mara Miranda de Freitas
Jácome, tornou sem efeito a portaria assinada pelo delegado Silvio Maués, da
Delegacia de Polícia do Interior-DPI, que determinava a transferência de
Lenildo Mendes, o popular ‘’Caveira’’ para a delegacia de Tucumã. Com a decisão
da magistrada o delegado Rodrigo da Mota França, que iria ocupar o lugar de Lenildo
Mendes, ficará respondendo pela Delegacia de Polícia Civil de Tucumã. Na
Decisão Interlocutória da Juíza Nilda
Mara, que responde pelas Comarcas de São Felix do Xingu e Tucumã, a magistrada,
diz que o documento assinado por Silvio Maués, não explicou e nem deixou claro
o motivo da remoção do delegado Lenildo Sertão, Para a magistrada, a administração pública tem
a prerrogativa de mudar o local de trabalho de seus servidores, mas tem a
obrigação de oferecer de forma clara a motivação, o que não teria sido feito
nos dois casos em questão. Diante da falta de uma argumentação convincente, a magistrada resolveu suspender os efeitos das portarias de
transferência do delegado para a cidade vizinha. A juíza, determinou que o
delegado Silvio Maués, encaminhe informações a Comarca de São de Felix do
Xingu, sobre o processo de remoção de Caveira. Somente após os esclarecimentos do DPI é que a
Nilda Mara, vai julgar o mérito da ação. Na ação impetrada pelo delegado,
solicitando a suspenção a revogação da portaria, a defesa de Lenildo Mendes,
relatou que no mínimo era estranho o fato do delegado Rodrigo da Mota, que
havia sido transferido para a Delegacia de Tucumã, a cerca de duas semanas, ser removido para São Felix do
Xingu. O Mandado de Segurança, garante a
permanência de Lenildo Mendes, na
Delegacia de Polícia Civil de Tucumã. O imbróglio do caso Lenildo Mendes x DPI,
começou depois que o delegado comandou uma operação para apurar uma denúncia de irregularidade na
venda de um imóvel que pertencia a Prefeitura de São Felix do Xingu, envolvendo
o filho da prefeita Minerva Barros (PDT), Cleyton Eduardo, que ocupava a função de o secretário de Administração e o empresário José
Wilson. De acordo com o delegado Lenildo Mendes a transação foi de forma
fraudulenta. A Justiça determinou o afastamento
do filho da prefeita do cargo, decisão que foi acatada pela prefeita Minervina
Barros. Em nota alto comando da Polícia
Civil, disse que a remoção do delegado não teve conotação política e nem foi
parar barrar a investigação feita pelo delegado, que É filiado ao partido do vice-governador Zequinha Marinho PSC. Dinho Santos
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