- As redes sociais foram uma das
formas que os servidores do Fórum de Justiça de Rio Maria encontraram para
denunciar as péssimas condições de funcionamento do órgão da justiça do Estado.
Na última sexta-feira (28), os funcionários utilizaram o Facebocck para mostrar
o estado de abandono e a precariedade do prédio que não é reformado desde 1989.
De acordo com os servidores, os ratos
estão sendo os maiores inimigos deles, de juízes e advogados que diariamente
usam o espaço para resolver situações junto à justiça. O mau cheiro causado
pelos roedores é algo que deixa revoltada a maioria dos funcionários que
diariamente convivem com os riscos de contraírem doenças. Os ratos passeiam,
até durante o dia pelos corredores do prédio da justiça.
Ainda de acordo com os
denunciantes, no ano passado um juiz cancelou várias audiências que estavam
marcadas devido o mau cheiro ocasionado pela urina dos ratos que passavam pelos
moveis, pilhas de documentos, armários e outros objetos. Na época foi feita uma
dedetização no local, que eliminou centenas de ratazanas, mas passado um ano,
os ratos se proliferaram e o fórum voltou a ser morada deles.
Construído no ano de 1989, o
prédio da justiça nunca passou por uma reforma. Diante da precariedade do
ambiente o juiz titular da Comarca de Rio Maria, Edivaldo Saldanha conseguiu
junto ao Tribunal de Justiça, a aprovação da construção de um novo prédio, pois
o estado do atual é tão ruim que não vale a pena reformar. A licitação já foi
feita e a planta do prédio já está pronta.
Enquanto as obras não começam, o
Tribunal de Justiça alugou e reformou uma casa para instalações provisórias,
enquanto se constrói o novo prédio. Mas, a burocracia impede que os servidores
mudem para o local que já está pronto para o funcionamento. Os servidores estão
sendo vítimas do próprio sistema de lentidão da justiça.
De acordo com os funcionários a reforma
da casa ficou pronta no fim do ano passado, porém, até a presente data, o
Tribunal não providenciou a mudança, apesar dos reiterados pedidos do diretor
do fórum. Enquanto a mudança não acontece, os servidores são obrigados a fazer
diariamente uma caçada aos roedores. Dinho Santos
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