sexta-feira, 5 de abril de 2013

EM REDENÇÃO Sintepp e alunos da Escola Agrotécnica fazem manifestação nas ruas


Alunos que cursam o 1º e 2º Ano do Ensino Médio e Técnico da Escola Estadual Agrotécnica Antonieta de Lourdes realizaram na manhã de terça-feira (02), uma manifestação pelas ruas de Redenção chamando a atenção da população para a decisão da Secretaria Estadual de Educação que quer acabar com o curso Técnico em Agropecuária oferecido pela unidade escolar. Professores também engrossaram a manifestação dos alunos.
Segundo os alunos, professores e militantes do SINTEPP que participaram da manifestação, a proposta do governo do Estado é este ano encerrar com as turmas do primeiro e segundo ano, e seguida eliminar de vez com o curso oferecido há cerca de 15 anos.



Segundo o professor e coordenador do SINTEPP, Vanderlei Pereira, fechar a Escola Agrotécnica, significa deixar sem escola profissionalizante mais de 120 alunos de vários municípios, cuja maioria reside no campo e tem aptidão e o sonho de estudar e concluir o Curso Técnico em Agropecuária, oferecido pela instituição de ensino.
Ainda segundo o professor, a ordem para não mais matricular alunos no 1º e 2º tem vindo através de telefonemas da Secretaria Estadual de Educação, orientando a direção da Escola a não matricular os alunos.
Diante da informação pais, alunos e professores decidiram fazer mobilização em defesa do funcionamento da Escola e da permanência dos cursos oferecidos. Os manifestantes percorram várias ruas de Redenção fizeram uma parada em frente uma faculdade particular que utiliza as dependências da Escola Agrotécnica e protocolaram um documento no Ministério Publico Estadual denunciando a ação da intenção da Seduc de acabar com ensino técnico na unidade escolar.
Durante a manifestação, os alunos e professores gritavam que o Governador Simão Jatene está querendo fechar escolas e construir mais um presídio em Redenção. “Senhor Governador Simão Jatene, nós precisamos é de mais escolas em Redenção, e o senhor está fazendo o contrario, quer fechar escolas e construir presídios em nossa cidade, isso é um absurdo governador”, gritava a plenos pulmões o professor Gilberto Borges acompanhado pelos alunos. 
O Secretário Municipal de Educação, Zagaia se comprometeu em mediar às negociações com a SEDUC e o Governo do Estado visando à solução do problema, juntamente com o prefeito Municipal Vanderlei Coimbra, que já agendou uma reunião com a comissão de pais e alunos para tratar do problema.

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