Um grande número de
pessoas participaram da audiência pública
realizada na Câmara Municipal de Rio Maria, que discutiu a morosidade e o péssimo
trabalho de recuperação que vem sendo realizado pela empresa que ganhou a licitação
para obras de recuperação da BR-155.
A audiência que
partiu da iniciativa do presidente Câmara José Soares, contou com a participação
do Procurador da Republica Leonardo Martinele, Deputada Bernadete Ten Caten, Edivaldo
Saldanha, Juiz de Direito de Rio Maria, Walter José da Silva, prefeito de Rio
Maria e vereadores e representantes de diversos municípios da região.
A principal pauta da audiência
esteve relacionado aos serviços que estão sendo feitos pela empreiteira Guizardi Júnior, que segundo os
autores da audiência, a empresa está morosa nos trabalhos pois não consegue
avançar com as obras.
A reclamação também parte
do trabalho de tapa buraco feito pela empresa que em alguns trechos da rodovia está
sendo necessário refazer.
Ainda segundo os
autores a rodovia que estava em péssimas condições de trafego piorou com sem os
serviços que estão sendo prestado pela empreiteira que está fazendo um serviço
de péssima qualidade.
Durante a exposição,
o prefeito Waltinho, disse que a empresa conseguiu fazer uma façanha incrível na
rodovia, ao transformar asfalto em atoleiro. A reclamação se deu pelo fato de
alguns trechos da 155 entre Redenção e Rio Maria ter sido jogado barro nos
buracos que com as chuvas se tornaram em atoleiros.
Morador há mais de
vinte cinco anos em Rio Maria, Dr José, disse que gostaria de saber como
Guiazardi Júnior, ganhou a licitação para faze a recuperação de mais de 345 km
de asfalto se ela não tem maquinário. ‘’Eu gostaria de saber como uma empresa
que possui 03 carrinho de mão, seis enxadas e duas pás ganhou a licitação de uma obra deste tamanho’’
desabafou o médico.
A indignação era muito grande por parte do
público que compareceu no ato público. Entre os revoltados estava o Juiz Edivaldo
Saldanha, que disse que nunca viu um fiscal do DNIT fiscalizando obras na região
e em outros trechos da rodovia e que a empresa nem placas de avisos possui para
avisar que existem homens trabalhando na via pública.
‘’Essa empresa que ai não possui nem placas de
avisos, não possui maquinas adequadas e nem trabalhadores suficientes para o
serviço, por isso o serviço não avança’’ disse o meritíssimo.
Mesmo diante das explicações do engenheiro
Claudio Bastos Lopes, da empreiteira e do chefe de serviço e engenharia do DNIT (PA), engenheiro
Mário Eduardo Costa, que atribuíram ao período chuvoso a má qualidade dos
serviços, os participantes resolveram montar uma comissão e ir até Brasília para
questionar sobre os serviços da empresa e também solicitar a pavimentação
completa da via no trecho de Xinguara até Redenção. O assessor juridico da Camara Municipal de Rio Maria, Rone Messias , presidiu os trabalhos juntamente com o presidente.
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