quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Polícia tentar capturar foragidos do Presídio

Mesmo tendo dificuldades de obter informações junto à direção do Presídio de Redenção, a reportagem do Opinião consegui as fotos dos três detentos que na tarde da última segunda-feira (16), conseguiram fugir de forma especular da Casa de Detenção, cavando um buraco que passou por baixo dos muros do Presídio.



De acordo com informações levantadas pela reportagem, o buraco de aproximadamente 12 metros de extensão, foi cavado  inicio dentro de umas das celas da ala carcerária, passou por sobre a área de livre entre o muro e as paredes das celas de teve seu final ao encostar no base do muro.
De acordo com as informações os três bandidos, são considerados como elementos da mais alta periculosidade. Ao contrário do que foi noticiado na última edição, os fugitivos cumpriam pena em regime fechado.



Luciano Maia de Oliveira, estava preso pelos crimes de roubo qualificado e tentativa de homicídio praticado nas cidades de Paraupaebas e Conceição do Araguaia. Dione Martins Pereira que também utiliza o nome de Jonas Ribeiro Barbosa da Silva, respondia pelo crime de roubo qualificado, expedido pelas Comarcas de Conceição do Araguaia de Parauapebas. O mais perigoso do trio de fugitivos é o elemento Raymark Bezerra Freitas, que cumpria pena de 22 anos e dois meses de reclusão. Raymark é considerado como perigoso assaltante de banco.
A polícia não tem nenhuma pista do paradeiro dos três elementos. Após passarem pelo buraco de aproximadamente 60 centimetros de largura, rumaram no sentido de umas propriedades rurais que ficam localizadas as proximidades do Presídio de Redenção. Atualmente cerca de 350 detentos se revezam nas celas do Presídio que tem capacidade para abrigar 150 detentos.



Pelo fato da população carcerária do CRR, ser mais do dobro da sua capacidade, os agentes prisionais e a direção da Casa Penal, vive sob tensão diante das constantes ameaças de motim, encabeçadas por lideres de facões existentes dentro do Presídio. Próximo ao final do ano passado uma revista feita por soldados da Polícia Militar nas celas do Centro Regional de Recuperação de Redenção-CRRR, detectou que o Presídio de Redenção, mais perecia uma boca de fumo, diante da grande quantidade de pedras de crack encontrada em umas das alas carcerária. Foram quase 500 pedras de crack encontradas pelos policiais  militares, o que demonstra a fragilidade do Sistema Carcerário do Estado do Pará. O CRRR, é responsável pela custodia de detentos oriundos do 15 municípios da região do sul do Pará.    Dinho Santos                     

Nenhum comentário:

Postar um comentário