Cerca de seis homens fortemente armados assaltaram o Banco do Brasil, na cidade de Canaã do Carajás na manhã de terça-feira. De acordo com informações prestadas pelo Comandante do 23º BPMPA (Batalhão da Polícia Militar do Pará), Tenente Coronel Roberto, a ação foi feita por seis homens chegaram atirando e fazendo reféns. Em seguida deixaram o local levando duas reféns e uma quantia em dinheiro não divulgada pela gerência do banco.
As polícias de todas as unidades do sul do Pará estão em alerta geral depois que o Banco do Brasil de Canaã dos Carajás. De acordo com as primeiras informações, o bando fugiu de Canaã dos Carajás em um carro Pollo, cor verde escuro, e em um carro Gol, preto, e que teriam saído por uma estrada vicinal que liga Canaã à Água Azul do Norte.
A polícia já sabe que a quadrilha tocou fogo em um dos carros e já estaria de posse de uma L200, prata, e um Fiat Uno, prata, que foram tomados de assalto na estrada do Racha Placa.
O bando percorreu pela VP 22 cerca de 10 km do centro de Canaã dos Carajás, seguido pelas polícias civil e militar, e para dificultar a perseguição usou um carro como barricada ateando fogo no veículo sobre uma ponte. Antes de queimar o veículo liberou os reféns e retirou o dinheiro do interior do veículo. A fuga prosseguiu temporariamente segura, já que a polícia não podia efetuar disparos pelo fato de que os reféns estavam na linha de fogo.
Onda de violência - Após o assalto ao banco do Brasil cerca de 20 comércios: bares, lanchonetes, lojas, supermercados, mercadinhos, panificadora e joalherias foram assaltados e o terror plantado na cidade, não deixando feridos a bala. Com medo de sofrer assaltos grande parte do comércio, entre eles a Casa Lotérica, fechou as portas por longos períodos. A última a ser assaltada foi uma joalheria, por volta de 14h, e simultaneamente a isto duas motocicletas foram tomadas de assalto.
Precedente - Esta não é a primeira vez que a agência do Banco do Brasil em Canaã dos Carajás sofre assaltos, nas demais vezes, coincidentemente a ação tem ocorrido no mês de dezembro.
Fato que é explicado pelo Tenente Coronel Roberto como resultado de período do aumento do fluxo de dinheiro nas mãos das pessoas que consequentemente atrai a atenção dos assaltantes.
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