quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Policial acusado de matar radialista em Redeção vai setar no banco do réu


Depois de um ano e quatro meses do assassinato do radialista Tony Rossi em Redenção, o ex-policial civil Emerson da Silva Valente acusado do crime, foi pronunciado na semana passada pelo juiz Aroldo Fonseca da vara criminal da comarca. 




O policial Emerson Valente está preso desde o dia do crime onde foi detido e levado para Marabá e depois para a penitenciária Anastácio das Neves em Santa Isabel região metropolitana de Belém. O policial é até hoje o único suspeito do crime e nunca conseguiu apresentar testemunhas de defesa. A promotoria deve pedir a pena máxima para o crime que abalou a cidade e repercutiu em toda a imprensa do Estado. O radialista Tony Rossi era bastante conhecido em Redenção por ter sido um dos pioneiros da comunicação de rádio da cidade. Querido no meio social, o radialista tinha um vasto campo de amizades e bom relacionamento. O crime aconteceu no dia 24 de julho de 2010, quando Tony saia para trabalhar na rádio Interativa FM, onde tinha um programa diário sertanejo todas as manhãs. A vítima foi tocaiada por volta das 4 h da manhã covardemente pelo policial que disparou seis tiros de pistola calibre ponto 40 de uso exclusivo da polícia. Até hoje os motivos do crime não ficaram muito esclarecidos, uma vez que o acusado era amigo da vítima. Uma amante do policial Emerson Valente, Elane dos Santos, teria sido segundo relatos de pessoas próximas a vítima, como sendo a pivô do assassinato. Na primeira audiência do caso, o acusado chegou a faltar, compareceu na segunda, e na terceira ainda tentou através do advogado de defesa, desqualificar os laudos do Instituto Renato Chaves, que atestavam que um dos projéteis retirados do corpo da vítima, era mesmo da arma que o policial usava no dia do crime e também o depoimento do então delegado Superintendente de Policial Civil da Região do Araguaia Nicolau Neto, que comandou a prisão em flagrante do policial acusado do crime. Emerson da Silva Valente deve ser julgado por crime triplamente qualificado, motivo repugnante, sem chances de defesa da vítima e crime premeditado. Para a família da vítima esse foi o primeiro passo para que se faça justiça nesse caso. O julgamento deve ocorrer em fevereiro do próximo ano. A pronúncia ainda cabe recurso.
             

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