A cada hora, cinco crianças e
adolescentes são vítimas de violência sexual no Brasil, segundo levantamento
inédito feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com a
Unicef.
A Polícia Civil do Estado do Pará, em
uma coordenada pela Superintendência Regional de Polícia Civil do Araguaia Paraense , através
da Delegacia de Homicídios-DH, prendeu o instrutor de artes marciais Aedson
Lira Pimentel, acusado de ter praticado
o crime de estupro de vulnerável contra uma de suas alunas que na época em que
o crime aconteceu possuía 10 anos de idade.
O crime aconteceu no dia 23 de março de
2022, sendo que a criança treinava jiu-jitsu a pouco mais de um ano na academia
que chegou a ser descredenciada diante da repercussão do caso.
A
prisão do acusado aconteceu na manhã desta terça-feira(24), na cidade de
Redenção, no sul do Pará, em cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido
pela Vara Criminal de Redenção.
A prisão foi resultado das investigações
realizadas por uma equipe de agentes
civis que atuam na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, à Criança e
ao Adolescente –DEAM e DEACA, da cidade de Redenção.
As investigações revelaram que o
instrutor abusou sexualmente da criança. O crime teve bastante repercussão na
cidade de Redenção, sendo que o acusado chegou a ser preso e ganhou a liberdade
dias após a prisão. Nesta terça-feira o acusado foi preso por agentes da Delegacia
de Homicídios, que realizou diversas buscas até conseguir capturar o professor que
estava gozando de liberdade.
Logo
após a captura, o acusado foi autuado e encaminhado para a Delegacia de
Redenção onde realizou os procedimentos cabíveis e foi conduzido para a Unidade
de Custódia e Reinserção e permanece à disposição do Poder Judiciário.
O
abuso sexual
Segundo o relato da mãe da criança, no
dia 06 de janeiro, o acusado passou no pet shop de propriedade da família e
como ela não estava no estabelecimento comercial, ele convidou a aluna para ir
até o supermercado para comprar uma caixa de chocolate.
Ainda
segundo o relato da criança, o acusado depois de estar dentro carro disse que
iria passar em casa para pegar a carteira. Ao chegar na residência, o acusado
teria passado as mãos nos seios da criança, teria convidado a criança a sentar
no colo dele e tentar pegar nas partes íntimas dela.
Ao chegar em casa a criança relatou o
fato a mãe que procurou o professor na companhia de uma testemunha e para a mãe
da criança o acusado teria dito que havia feito uma grande besteira e chegou a
pedir perdão para a mãe da criança. A mãe fez a denúncia na Delegacia da Mulher.
Na delegacia, o acusado teria negado que
havia praticado o crime, mas na sacola de supermercado foi encontrado o
comprovante da compra do chocolate feito com cartão de crédito, onde constava o
nome do professor e o horário da compra. Dinho Santos
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