sexta-feira, 12 de maio de 2023

Julgamento: Principal acusado das mortes no caso da missionária, nega participação nos crimes

 


O réu Ricardo Pereira Lima, apontado pela polícia como principal acusado de ter assassinado a missionária Francisca Vaz e a jovem Joanice Oliveira, negou o crime e disse não saber quem foi perante o tribunal do júri.

O julgamento dos acusados de envolvimento nas mortes da missionaria Francisca Vaz  e da cabeleireira Joanice Oliveira de Jesus, teve uma reviravolta depois do depoimento do réu confesso Ricardo Pereira, que ocorreu na manhã desta sexta-feira (12). Diante do juiz Bruno Carrijo e dos jurados, o principal suspeito de ter assassinado as duas mulheres, negou o crime. Ricardo Pereira Lima, disse que não foi ele o autor dos crimes e que nem sabe quem praticou e que não sabe  de nada sobre as acusações que lhe foram impostas.

Acompanhando o julgamento o advogado criminalista Arnaldo Pantoja, disse que com o depoimento de Ricardo Pereira, negando as acusações, onde ele é apontado no processo como o autor das mortes, fica difícil prevê qual será o veredito final.

Ainda de acordo com o criminalista, o depoimento do delegado Lúcio Flávio que participou das investigações e do inquérito policial, não conseguiu apontar provas suficientes que possam contribuir para a condenação dos cinco acusados.


‘’O Delegado foi confrontado por umas 3 horas de tempo mais ou menos, a perícia aponta que é possível alguém ter cometido o crime sozinho, assim como pode ter sido cometido por várias pessoas,  o fato é que não foi feita uma única perícia, seja no local do crime, como nos telefones dos réus, na minha análise o depoimento do delegado não foi convincente de que cinco pessoas atuaram no duplo homicídio.

Resta esperar o final do julgamento para ver a decisão do jurados’’, destaca Arnaldo Pantoja. Logo após o depoimento de Ricardo Pereira, o genro da missionaria Jean Altamiro, passou a ser ouvido pelo tribunal do júri. O julgamento segue nesta sexta-feira (12), sem a previsão do horário de encerramento. Dinho Santos   

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