quarta-feira, 30 de março de 2022

Impunidade: Acusado de crime de assassinato que foi preso em Rio Maria ficou poucas horas na cadeia


O sentimento de que a justiça fora feita e que o culpado do crime do adolescente Kaike Castro, iria pagar pelo crime, durou poucas horas, para os familiares do adolescente assassinado.

A sensação de impunidade e de que não existe justiça, veio poucas horas depois do suspeito de prenome Aristoteles, conhecido pela alcunha de ‘’Tota’’ ser liberado e sair pela porta da frente da Delegacia de Polícia Civil de Rio Maria, como se nada devesse a justiça e que não tivesse cometido um crime de assassinato. ‘Totá ‘’ é acusado de ter assassinado com um tiro de arma de fogo o adolescente Kaike Castro de 15 anos, após uma discussão com pai do adolescente em Janeiro deste ano. O crime ocorreu na comunidade Vila Paraguaçu, área rural do município de Água Azul do Norte.

De acordo com  o delegado Luiz Alberto Almeida,  lotado na  Delegacia de Polícia Civil de Rio Maria, o mandado de prisão que existia em desfavor de “Tota” era temporário, sendo válido somente no período enquanto o inquérito estiver em curso, como o inquérito já havia finalizado o mandado não tinha mais validade. Ainda de acordo com o delegado de Rio Maria, “Tota” foi preso na manhã da terça-feira (29), por posse ilegal de munição e foi liberado horas depois mediante o  pagamento de fiança. Devido o homicídio ter acontecido no município de  Água Azul do Norte, é de responsabilidade  do delegado daquela cidade, solicitar a prisão preventiva do acusado.

A grande indagação dos familiares da vítima, que colaboraram para a prisão do acusado na manhã de terça-feira (29), é por que o delegado que preside o inquérito policial, não solicitou a prisão preventiva a justiça, já que existem provas e testemunhas que viram o acusado ‘’Tota’’ disparar contra o adolescente. A reportagem tentou entrar com o delegado de Agua Azul do Norte, para saber qual o motivo que o delegado que preside o inquérito policial não solicitou a prisão preventiva do acusado, mas fomos infirmados de que a Delegacia de Polícia Civil de Água do Norte, está sem delegado titular e que os casos que ocorrem na cidade estão sendo encaminhados para a Delegacia da cidade de Xinguara, distante a cerca de 70 quilômetros. A soltura de um suspeito acusado de homicídio, que foi preso e logo após sair pela porta da frente da delegacia, teve uma grande repercussão, ocasionando um sentimento de impunidade e insegurança na região. A reportagem entrou em contato com o delegado  José Carlos Rodrigues , chefe da Superintendência Regional do Alto Xingu, que disse que estava se informando do caso para saber se foi solicitada a prisão preventiva a Justiça e não foi acatada ou se o delegado que preside o inquérito policial não fez a solicitação da prisão preventiva já que o acusado fugiu da localidade após cometer o crime.   Dinho Santos

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