A Polícia Federal fechou nesta quarta-feira (28), 13 frentes de serviços em garimpos clandestino de exploração de ouro na região do sul do Pará.
Diversos
trabalhadores foram encontrados em condição degradante de trabalho.
A operação que prendeu cinco pessoas e apreendeu maquinários pesados e vários utensílios utilizados para exploração do minério precioso, ocorreu no município de Ourilândia do Norte. Chamada de Operação “1200”, a ação policial teve por objetivo combater crimes ambientais, extração ilegal de minérios e trabalho escravo na zona rural do município. Durante a ação, foram cumpridos 26 Mandados de Busca e Apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Redenção. A operação contou com a participação de mais de 100 agentes federais e dois procuradores do Ministério Público do Trabalho e um Procurador da República.
Foram apreendidos, 17 escavadeiras hidráulicas,
motores de sucção, diversos apetrechos de garimpo, mercúrio, uma pequena
quantidade de ouro, armas, munições e documentos contendo dados sobre a
contabilidade das atividades.
De acordo com a Polícia Federal a áreas de
terra onde os garimpos e áreas da União em seu entorno estão sendo exploradas
ilegalmente por garimpeiros.
A atividade
representa risco à saúde dos trabalhadores pelo uso indiscriminado de mercúrio,
causa desmatamento, polui leitos de rios e causa danos irreparáveis à fauna e
flora do local atingido. Além do impacto ambiental, o município de Ourilândia
do Norte.
Ainda segundo
a PF a cidade de Ourilândia do Norte teve
o sistema de abastecimento de água comprometido em razão da poluição do Rio
Águas Claras. O projeto de captação de
águas é uma parceria firmada entre a FUNASA e o município de Ourilândia do
Norte, no valor aproximado de R$ 24.000.000,00 (vinte e quatro milhões de
reais) e encontra-se paralisado. O dano ambiental será quantificado,
posteriormente, pela Perícia da Polícia Federal. Ascom da PF
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