A polícia investiga o crime e ninguém sabe o que foi feito com órgão genital do homem.
Um homem bebeu além da conta em um boteco e dormiu. Depois, acordou no meio de um matagal sentindo dores e percebeu que seu órgão genital tinha sido cortado e levado. O fato ocorreu na comunidade de Macaúbas Palmito, na zona rural de Bocaiuva (50,2 mil habitantes), a 389 quilômetros da cidade de Belo Horizonte, no Norte de Minas.
O
homem, de 36 anos, foi socorrido por uma ambulância do Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (Samu) e levado para o Hospital Municipal Doutor Gil Alves,
em Bocaiuva, a
50 quilômetros de Olhos D'Água, na mesma região. Ele passou por cirurgia e o
quadro do paciente é estável.
O
estranho caso de violência e mutilação ocorreu na
comunidade rural de Macaúbas (a 35 quilômetros da área urbana de Olhos D'Água),
na noite de terça-feira (20). Persiste o mistério sobre a autoria da violência
e o destino do órgão retirado do homem, que é solteiro e presta pequenos
serviços braçais.
O
caso está sendo investigado pela Polícia Civil. De acordo
com a Polícia Militar de Bocaiuva, o homem já era um contumaz consumidor de
bebidas alcoólicas. No inicio da noite de terça-feira, ele foi até um boteco na
comunidade de Macaúbas.
Conforme
a PM, à noite, o trabalhador braçal acordou no meio de um matagal, sentindo
dores e ensanguentado, momento em que percebeu que o seu pênis tinha sido
decepado e levado. Ele foi socorrido por terceiros, que acionaram o Samu.
O homem foi conduzido até o Hospital de Bocaiuva, onde recebeu atendimento
médico e passou por cirurgia. Segundo o capitão Michael Stephan da Silva,
comandante da 210ª Companhia da Polícia Militar de Bocaiuva, o órgão genital
retirado da vítima não foi encontrado para uma possível cirurgia de tentativa
de reimplante pelos médicos. O homem disse que não tem ideia sobre nenhum
suspeito de autoria da brutal violência que sofreu. Contou que não tem inimigos
e que não fez nada que pudesse motivar vingança, como se relacionar com alguma
mulher comprometida. “Realmente, este caso é algo inusitado, fora do comum. É
uma coisa até desumana”, avalia o capitão Stephan. Jornal Estado de Minas
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