Os acusados promoviam festas ‘’raves’’ na intenção de
vender droga sintética.
A Polícia Federal
deflagrou nesta terça-feira a operação “Bad Trip” na cidade de Parauapebas, no
sudeste do Pará, com o objetivo de
desarticular grupo criminoso que realizava o tráfico ilícito de entorpecentes
de droga sintética metilenodioximetanfetamina conhecida popularmente como
ecstasy.
As investigações levaram a alvos após a Polícia Federal, ter realizado a prisão em flagrante no dia 12 de dezembro de 2020, de três indivíduos que foram na Agencia dos Correios, na intenção de retirar correspondência junto aos Correios. No pacote retirado pelos indivíduos continha 200 comprimidos da droga sintética conhecido como ecstasy. Os elementos foram presos no momento em que retiravam o pacote da agencia. Nesta terça-feira (19) foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e prisão temporária deferidos pelo Juízo da 2ª Vara Criminal de Parauapebas, após representação da Polícia Federal. Seis pessoas foram presas acusadas de envolvimento no crime de tráfico de droga. Durante a operação foram apreendidas mídias e documentos que comprovam a participação dos suspeitos. No total trinta e seis policiais federais participaram da operação.
As investigações apuraram que todos os envolvidos atuavam de forma estável para obter e vender os entorpecentes sintéticos conhecidas como ‘’balas’’ em festas “Rave”. De acordo com a Polícia Federal, os acusados buscavam realizar e promover as festas eletrônicas, muito frequentadas por jovens e adolescentes da cidade de Parauapebas, na intenção de realizar a venda do produto entorpecente. Os detidos fora encaminhados ao Sistema Prisional de Marabá. Com a conclusão das investigações os suspeitos vão responder pela prática de crime previsto no artigo Art. 33 ( tráfico ilícito de entorpecentes)"caput" e art. 35 c/c 40 inc. V (associação para tráfico ilícito de entorpecentes), da Lei 11.343/06, com penas que variam de 5 a 15 anos de reclusão, com aumento de um sexto a dois terços por se tratar de tráfico interestadual cumulado com penas de 3 a 10 anos de reclusão pelo delito de associação ao tráfico ilícito de entorpecentes. O nome da operação faz referência uma “viagem ruim”, sendo a expressão viagem utilizada pelos usuários em razão do efeito do entorpecente na sua utilização. Dinho Santos/ com informações da Assessoria de Comunicação da Polícia Federal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário