Em julho, produto aumentou cerca
de 0,60%, em relação a junho. Nos sete primeiros meses de 2020, acumulado foi
de 2,47%
Mais
uma vez, o preço do botijão de gás de cozinha de 13 quilos volta a subir no
Pará. Em julho, o produto aumentou cerca de 0,60%, em relação a junho. Apesar
da porcentagem tímida, o gás tem pesado no bolso do paraense que, ao longo dos
sete primeiros meses de 2020, paga o acumulado de reajuste de 2,47%. O
município com gás mais caro do Estado é Redenção, na região do Carajás, com o
valor médio de R$ 91,80. Já em Belém, o preço, no mês passado, teve o pequeno
recuou de 0,16%. Os dados foram divulgados na quinta-feira (20),
pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese/PA), entidade que faz o acompanhamento periódico dos preços. O balanço
apresentado também foi baseado nas informações da ANP – Agência Nacional do
Petróleo.
No
mês passado, o preço médio do botijão de gás de cozinha comercializado no Pará
foi de R$ 77,60, com a variação entre R$ 67,00 e R$ 110. Já no mês de junho, o
produto foi vendido ao custo médio de R$ 77,13, com valores variando entre R$
65 e R$ 110. Ainda segundo o Dieese/PA, com a nova alta verificada no mês
passado, o Pará fica na sexta colocação entre os estados da Região Norte com o
produto mais caro, sendo o sétimo de todo o País.
Mato Grosso, por exemplo, foi a unidade
da Federação com o preço mais elevado, ao custo de R$ 96,16, na média. Ele é
seguido do Acre, com o preço médio de R$ 84,37; Roraima com o valor de R$
84,33; Rondônia que pratica venda ao preço médio de R$ 82,36; o Amapá com a
média de R$ 81,98 e Tocantins, com a unidade de 13 quilos saindo a R$ 81,22, na
média.
Municípios
Em Belém, no mês passado, o preço médio
do botijão de gás apresentou um pequeno recuo de 0,19%, comparado ao mês
anterior. O produto foi comercializado na capital paraense por R$ 71,09, na
variação de R$ 68 e R$ 82. Em junho, o produto foi encontrado ao custo de R$
71,23, variando entre R$ 70 a R$ 82.
O Dieese ainda aponta que, no mês
passado, Redenção foi o município com a média de preços mais alta verificada,
custando R$ 91,80; seguido de Parauapebas (R$ 90,00); Altamira com o preço
médio de R$ 89,54; Xinguara (R$ 88) e Itaituba, com a média de R$ 87,4.
Consumo
O preço elevado do gás de cozinha pouco
sofria aumento na capital até ano passado. Mas, foi na quarentena, em função da
pandemia da covi-19, que a dona de casa Thayana Neves, de 39 anos, percebeu o
quanto ele pesa no bolso.
“Já paguei R$90 em um botijão de gás,
isso é um absurdo. O valor, aos finais de semana e feriados, aumenta devido à
taxa de entrega ou mesmo a disponibilidade. Apenas alguns depósitos trabalham
fora do horário comercial. Como passei a ficar mais em casa, a comida aumentou
e, em menos de um mês, o gás teve de ser trocado”, diz.
Thayna mora com quatro pessoas, sendo
duas crianças. “Na quarentena, a gente faz muito bolo, pizza, pão, e o consumo
é maior. Mas é preciso fazer cortes, porque o gás entra na despesa mensal, com
15%”, avaliou. O Liberal
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