O
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na quinta-feira (25), que a
maioria dos deputados não aprovaria o adiamento das eleições municipais
marcadas para outubro de 2020.
Na
terça (23), o Senado aprovou uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que
adia o pleito para novembro em decorrência da pandemia do novo coronavírus. O
texto está pronto para ser analisado pela Câmara, mas não foi pautado até o
momento por falta de consenso na Casa.
A
expectativa é que o assunto seja mais discutido até a semana que vem. Se não
houver maioria a favor do adiamento e o texto não for votado, a PEC deve ser
engavetada. Maia evitou dizer se
colocará a PEC em votação mesmo sem a certeza do resultado. Em geral, matérias
só costumam ser pautadas em plenário quando há um acordo mínimo. "Eu
defendo, não sei se vai ter voto na Câmara, que a gente possa adiar. Mas hoje a
gente sabe que não tem voto. E, mesmo aqueles que são contra, também é legítimo
o deputado que entenda que não precisa mudar", falou. Para que a PEC seja
aprovada na Câmara, precisa de ao menos 308 votos favoráveis dos 513 deputados.
O primeiro turno passaria de 4 de outubro para 15 de novembro enquanto o
segundo turno passaria de 25 de outubro para 29 de novembro. Outros prazos
eleitorais que ainda não venceram também seriam modificados. UOL
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