segunda-feira, 11 de maio de 2020

Santarém: Adolescente envenena cinco pessoas de uma mesma família com chumbinho


O produto, que é vendido clandestinamente como raticida, foi colocado em suco e bolo servidos às vítimas
Uma adolescente de 16 anos é a principal suspeita de ter envenenado cinco pessoas de uma mesma família, quatro delas crianças. O crime aconteceu na região do Lago Grande, em Santarém, no oeste do estado, na noite do último sábado, 9. As vítimas - uma mulher e os filhos de 2, 7, 10 e 12 anos - foram transferidos na tarde deste domingo, 10, para o Hospital Municipal Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS), na sede do município. A menor está foragida.O pai da adolescente não soube dar informações sobre a motivação da jovem para o crime. Mas, segundo o que relatou à equipe de resgate do Samu 192, as crianças e a mãe começaram a passar mal após ingerirem os alimentos envenenados e foram levados ao posto de saúde da comunidade. A suspeita é que a menor tenha colocado veneno em outros alimentos consumidos pela família.O chumbinho não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nem em nenhum outro órgão de governo. Em geral, pessoas ou animais que ingerem a substância sentem fortes dores, ânsia de vômito e também tem o sistema imunológico afetado.Um enfermeiro que atendeu as vítimas no posto de saúde e pediu transferência para o hospital de Santarém em caráter de emergência, o estado de saúde das crianças e da mãe é grave. Como estavam bastante desidratados em razão do vômito incessante, eles iniciaram a hidratação ainda no posto de saúde da região do Lago Grande.O Hospital Municipal Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS) informou, em nota, que recebeu as cinco pessoas com sintomas de envenenamento. O médico plantonista avaliou as quatro crianças e a mãe, que passaram por exame, receberam medicação e estão sob observação contínua. As crianças foram internadas na emergência pediátrica e a mãe na enfermaria. Todos apresentam quadro clínico estável. O setor de psicologia do HMS acionou o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdca) para acompanhar o caso. O Liberal

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