Há
menos de um ano para as eleições municipais, o vereador Jamailton Leal, popular
‘’Maguila’’ do MDB da cidade de Pau D’arco, no sul do Pará, corre o risco de
ficar de fora do pleito eleitoral de 2020. A
vida do parlamentar e advogado se complicou, depois que ele foi sentenciado pelo
crime de falsificação de documentos.
Maguila
teve a sentença conformada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará- TJPA, na última segunda-feira 04.O parlamentar já havia sido sentenciado no mês
de abril deste ano. Além do vereador, um empresário também foi condenado pelo tribunal,
por ter colaborado com o advogado no processo de falsificação da procuração. A ação
foi movida pela vítima, Hanna Marjut Kohanevic, que
solicitou junto ao Tribunal de Justiça,
a anulação da venda de uma propriedade rural localizada no município de São Felix
do Xingu, sul do Pará, que pertencia ao pecuarista Boris Kohanevic, pai de
Hanna Marjut, que faleceu no ano de
1988. Falsificação: Segundo a
ação movida contra ‘’Maguila’’, e sentenciada pela Justiça, o vereador e
advogado, falsificou uma procuração e passou para Renecleir
José Duarte, o qual vendeu a propriedade de Boris Kohanevic. De acordo com a
Justiça, a procuração que deu início a
toda a movimentação é falsa, pois foi registrada mais de 10 anos depois da
morte de Boris Kohanevic que, conforme vasta documentação apresentada à
justiça, faleceu em 22 de novembro de 1989. Segundo a Justiça, o advogado Jamailton
Leal, o ‘’Maguila’’, falsificou a procuração em nome de Boris
Kohanevic, com a finalidade de obter
poderes para vender a propriedade rural
que possui mais de 2.700 hectares. Ainda segundo a análise e apuração judicial,
a legalização contratual do imóvel foi feita no Cartório de Ipameri (GO). A procuração outorgada ao vereador “Maguila”, e
também a nomeação de Renecleir José
Duarte para fazer a negociação do imóvel, foi lavrada no Cartório de Cumaru do
Norte. Com a condenação, as chances do vereador ‘Maguila’’ vir a disputar as eleições
de 2020 no município de Pau D’arco, são remotas. A reportagem tentou entrar em
contato com o vereador para saber se ele vai recorrer da decisão do Tribunal de
Justiça, mais o contato não foi possível. Dinho Santos
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