terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Investigação que resultou na prisão de presidente da CNI pode chegar na FAEPA do Estado do Pará



A prisão do presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga de Andrade, que foi preso pela Polícia Federal, nesta terça-feira (19), dentro da Operação Fantoche, que investiga um esquema de corrupção envolvendo contratos com o Ministério do Turismo e entidades do Sistema S, entre elas o Sesi, acendeu o sinal de alerta no Estado do Pará.
Informações que chegaram até a redação do blog, são as de que o escritório da  Federação da Agricultura do Estado Pará -FAEPA, será o próximo a ser visitada pela Polícia Federal. A visita ocorrerá  devido as várias denunciais  de irregularidades na aplicação dos recursos da entidade ligada a classe ruralista.
Segundo a fonte é objeto de investigação a correta aplicação dos recursos do PRONATEC, indícios que vão desde o reaproveitamento de material didático até cursos pagos e não realizados, enquanto no SENAR/PA, as suspeitas giram em torno dos inúmeros convênios celebrados com um único Sindicato e suas filiais criadas num mesmo dia segundo a fonte.

Já foi noticiado também o relatório feito pelo  do Ministério Público do Pará, apontou  movimentações financeiras suspeitas e atípicas, composta de saques em dinheiro, feitos diretamente na boca do caixa, somando o montante de R$ 7.428.658,60 no período de 01 de janeiro de 2012 a 30 de novembro de 2017.  Esse dinheiro que saiu diretamente da conta do Fundo de desenvolvimento da Pecuária do Pará (Fundepec), que deveria ser usado como verba indenizatória em casos de emergência sanitárias e para ações de fortalecimento da pecuária, segundo o Ministério Público, o dinheiro foi gasto de forma irregular . O fundo é presidido pelo atual presidente da Federação da Agricultura do Pará -FAEPA, Carlos Xavier. Ministério Público apura desvio de mais R$ 80 milhões nos últimos 10 anos nas contas do FUNDEPEC. Chamou a atenção também nesta prestação de contas feitas pela FAEPA, mais de meio milhão de reais gastos em passagens e hospedagens, em contraponto a gastos com vacinas que ficaram em módicos R$ 3.5 mil. Todos os documentos fazem parte da denúncia apresentada ao MP Estadual e que se transformou em inquérito civil e que mostram desvios superiores R$ 70 milhões nos últimos 10 anos, dinheiro obtido através da Guia de Transporte Animal (GTA), emitida pela Adepará, que destina 30%de toda arrecadação ao Fundepec. Resta aguardar a ação da PF que segundo as informações está preste a acontecer na Federação e que caso tenha ocorrido as irregularidades que os culpados possam ser punidos pelas irregularidades. Dinho Santos

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