segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Polícia Civil prende suspeitos de envolvimento na morte de radialista no nordeste paraense


 A Polícia Civil deflagrou, a operação "Pérola" para cumprir mandados de prisão temporária e de busca e apreensão referentes ao inquérito sobre o assassinato do radialista Jairo Sousa, em Bragança, nordeste paraense.
A peração ocorreu na última
Sob coordenação da Divisão de Homicídios, mais de 50 policiais civis divididos em 11 equipes saíram às ruas da cidade, por volta de 6 horas da manhã, para cumprir as ordens judiciais. Durante a operação, quatro pessoas - Jadson Guilherme Reis de Sousa, 22 anos; Otacilio Antonio da Silva, 53; Moisaniel Sousa da Silva, 50, e Jedson Miranda da Silva, 22, filho de Moisaniel - foram presas com mandados de prisão temporária de 30 dias. 

Outras duas pessoas - Dione Sousa Almeida, 29 anos, acusado de atirar no radialista, e José Roberto Costa de Sousa, 48, o Calar, pai de Jadson - foram presos durante esta semana. Dione foi preso em Cachoeira do Piriá, nesta quinta-feira (15/11), e José Roberto foi preso, em Castanhal, na segunda-feira passada. Os seis presos foram conduzidos para Belém. Um sétimo acusado do crime - conhecido como Mãozona - foi preso no início da semana em Tracuateua.

A coletiva de imprensa para divulgar os resultados da operação foi realizada, na sede da Delegacia-Geral, em Belém, e contou com as presenças do delegado Marco Antonio de Oliveira, diretor de Polícia Especializada, e dos delegados Eduardo Rollo e Dauriedson Bentes, da Divisão de Homicídios.  
O nome da operação policial realizada em Bragança é alusivo ao nome do programa de rádio "Show da Pérola" apresentado pela vítima na emissora de rádio, onde trabalhava, em Bragança. Segundo o delegado Marco Antonio, dois homens acusados do crime estão foragidos. Um deles é um vereador da cidade. Conforme o delegado Eduardo Rollo, a causa da morte do radialista ainda está sob investigação em caráter sigiloso, mas, conforme o delegado, já é possível adiantar uma das possíveis motivações do crime. "Ele costumava realizar denúncias, no programa de rádio, contra as mais diversas pessoas que, por conta disso, ficaram descontentes com o que estava sendo falado no programa", explica. Diante disso, a morte do radialista foi planejada por um consórcio de pessoas. 
As investigações irão prosseguir para se chegar a outras pessoas envolvidas no crime. Além dos mandados de prisão temporária, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em empresas. Nesses locais, documentos diversos e até uma arma de fogo longa foram apreendidos. Participaram da operação policiais civis da Divisão de Homicídios, da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e da Superintendência da Região do Caeté. Polícia Civil

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