A
Polícia Civil deflagrou, a operação "Pérola" para cumprir mandados de
prisão temporária e de busca e apreensão referentes ao inquérito sobre o
assassinato do radialista Jairo Sousa, em Bragança, nordeste paraense.
A peração ocorreu na última
Sob coordenação da Divisão de Homicídios, mais de 50 policiais
civis divididos em 11 equipes saíram às ruas da cidade, por volta de 6 horas da
manhã, para cumprir as ordens judiciais. Durante a operação, quatro pessoas -
Jadson Guilherme Reis de Sousa, 22 anos; Otacilio Antonio da Silva, 53;
Moisaniel Sousa da Silva, 50, e Jedson Miranda da Silva, 22, filho de Moisaniel
- foram presas com mandados de prisão temporária de 30 dias.
Outras
duas pessoas - Dione Sousa Almeida, 29 anos, acusado de atirar no radialista, e
José Roberto Costa de Sousa, 48, o Calar, pai de Jadson - foram presos durante
esta semana. Dione foi preso em Cachoeira do Piriá, nesta quinta-feira
(15/11), e José Roberto foi preso, em Castanhal, na segunda-feira passada. Os
seis presos foram conduzidos para Belém. Um sétimo acusado do crime - conhecido
como Mãozona - foi preso no início da semana em Tracuateua.
A coletiva de imprensa para divulgar os
resultados da operação foi realizada, na sede da
Delegacia-Geral, em Belém, e contou com as presenças do delegado Marco Antonio
de Oliveira, diretor de Polícia Especializada, e dos delegados Eduardo Rollo e
Dauriedson Bentes, da Divisão de Homicídios.
O nome da operação policial realizada
em Bragança é alusivo ao nome do programa de rádio "Show da Pérola"
apresentado pela vítima na emissora de rádio, onde trabalhava, em
Bragança. Segundo o delegado Marco Antonio, dois homens acusados do crime
estão foragidos. Um deles é um vereador da cidade. Conforme o delegado
Eduardo Rollo, a causa da morte do radialista ainda está sob investigação em
caráter sigiloso, mas, conforme o delegado, já é possível adiantar uma das
possíveis motivações do crime. "Ele costumava realizar denúncias, no
programa de rádio, contra as mais diversas pessoas que, por conta disso,
ficaram descontentes com o que estava sendo falado no programa",
explica. Diante disso, a morte do radialista foi planejada por um
consórcio de pessoas.
As investigações irão prosseguir para
se chegar a outras pessoas envolvidas no crime. Além dos mandados de prisão
temporária, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em empresas. Nesses
locais, documentos diversos e até uma arma de fogo longa foram apreendidos.
Participaram da operação policiais civis da Divisão de Homicídios, da Divisão
de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e da Superintendência da Região do
Caeté. Polícia Civil
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