quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Para o bem da saúde indígena, Lazaro Marinho fica



Esse foi a consenso que o conselho de caciques kaipós chegaram no inicio da noite desta quinta-feira (23) em Redenção.   

Mesmo diante dos protesto de índios, índias, caciques e guerreiros da etnia Kaipó, o ex-vereador Lázaro Marinho, foi empossado como  Coordenador Distrital de Saúde Indígena, pelo Ministério da Saúde.
termo de posse foi assinado e atestado pela Chefe  do Serviço de Gestão de Pessoas do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde, Maria do Socorro Lima, em Belém. No início da tarde desta quinta-feira (23) o conselho de caciques de aldeias localizadas nos municípios de Pau D’arco, Cumaru do Norte, Bannach, São Felix do Xingu, Santana do Araguaia e Ourilândia do Norte, se reuniu no auditório da sede da Distrital de Saúde, em Redenção, para discutir e chegar a um acordo sobre o impasse que foi gerado com a nomeação de Lázaro Marinho, que foi indicado pelo deputada  federal Júlia Marinho para ocupar a função. Depois de mais de quatro horas de discussão e dialogo, os caciques chegaram a um acordo e resolveram deixar que Marinho, tome assento na cadeira de coordenador. De acordo com uma das lideranças, o acordo foi para evitar uma cisão na nação kaipó.



 A princípio, grande parte da comunidade indígena, não concordavam com a nomeação do ex-vereador para gerir a saúde indígena. Houve vários protestos, ocupação do prédio da Desei, manifestação nas ruas e, até a interrupção de uma cerimônia de inauguração de obra em Redenção, no qual o Ministro da Integração Nacional Helder Barbalho, participava juntamente com uma comitiva de lideranças políticas e deputados estaduais e federais. Na oportunidade, um dos caciques entregou um documento nas mãos do ministro para que fosse entregue ao presidente Michel Temer.  Ao final da reunião prevaleceu a articulação de Lázaro Marinho,  que acabou conquistando a simpatia de alguns líderes indígenas, que se encarregaram de convencer aos demais a deixar que Marinho atue como gestor da saúde indígena. Dinho Santos  

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