quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Audiência do Ministério Público vai decidir destino do menor que matou empresário no Jardim Ipiranga

Está prevista para acontecer nesta quinta-feira (14) a audiência no Ministério Público Estadual de Redenção que vai decidir a internação ou liberação do menor R. G. D. S., de 17 anos de idade, suspeito de ter atirado no comerciante Isaias Martins Cunha, de 43 anos, que morreu  após ser atingido  com um  tiro na cabeça desferido pelo menor durante uma tentativa frustrada tentativa de assalto ocorrido na última segunda-feira (11), no Setor Jardim Ipiranga. 


O menor foi apreendido na noite da última terça-feira (12), após ter sido identificado por policiais que atuam no serviço de inteligência da Polícia Militar e Civil, que logo após o crime  passaram  a realizar diversas diligências no local e nas imediações do crime, quando foi colhida a informação do prenome do menor e de suas características físicas, bem como o tipo e cor da motocicleta utilizadas pelos meliantes. O menor confessou a participação no assalto e confirmou que fora ele o autor do disparo que matou o comerciante.  As diligências que resultaram na localização e apreensão do menor contou com a participação do Tenente Coronel Sidon, comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar de Redenção,  Major Alves, Tenente Evair, delegado Antônio Miranda Neto, chefe da  Superintendência Regional de Polícia Civil do Araguaia Paraense,  delegado Ricard Ribeiro, da Delegacia de Polícia Civil de Redenção.  A polícia procura pelo comparsa que teve participação no latrocínio. Detalhes do crime: De acordo com o relato das testemunhas o comerciante Isaias Cunha estava atendendo alguns clientes, quando foi surpreendido por dois indivíduos, sendo que um deles estava portando uma arma de fogo, tipo revólver, dizendo que se tratava de um assalto. Os assaltantes, com a arma empunhada contra as vítimas, mandaram que todos fossem para os fundos do prédio. Insatisfeitos com a demora das vítimas, os assaltantes começaram a empurrá-las, forçando-as a irem para os fundos do prédio, momento em que, devido à dificuldade de todos passarem pela porta, ao mesmo tempo, um dos assaltantes  o menor R. G. D. S.  mandou que o seu comparsa, ainda não identificado, desferisse um tiro no dono do supermercado, o qual estava mais atrás, em relação às outras vítimas.  Diante da ordem do menor,  o comparsa  indivíduo alto e de pele escura, desferiu um tiro para o alto. A esposa da vítima que assistiu toda a ação criminosa, implorava para que não atirassem no comerciante, apelo que não foi atendido pelos assaltantes, visto que, insatisfeito com o não atendimento de sua ordem, o menor desferiu um empurrão em Isaias, o qual desequilibrou e começou a cambalear quase caindo, momento em o acusado  pegou a arma que estava sendo portada por seu comparsa e desferiu um tiro que acertou a cabeça do empresário que veio a óbito ao dar entrada no Hospital Público Regional de Redenção. Dinho Santos 


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