Está prevista para
acontecer nesta quinta-feira (14) a audiência no Ministério Público Estadual de
Redenção que vai decidir a internação ou liberação do menor R. G. D. S., de 17
anos de idade, suspeito de ter atirado no comerciante Isaias Martins Cunha, de
43 anos, que morreu após ser
atingido com um tiro na cabeça desferido pelo menor durante
uma tentativa frustrada tentativa de assalto ocorrido na última segunda-feira (11),
no Setor Jardim Ipiranga.
O menor foi apreendido na noite da última terça-feira
(12), após ter sido identificado por policiais que atuam no serviço de inteligência
da Polícia Militar e Civil, que logo após o crime passaram
a realizar diversas diligências no local e nas imediações do crime,
quando foi colhida a informação do prenome do menor e de suas características
físicas, bem como o tipo e cor da motocicleta utilizadas pelos meliantes. O
menor confessou a participação no assalto e confirmou que fora ele o autor do
disparo que matou o comerciante. As diligências
que resultaram na localização e apreensão do menor contou com a participação do
Tenente Coronel Sidon, comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar de
Redenção, Major Alves, Tenente Evair, delegado
Antônio Miranda Neto, chefe da Superintendência
Regional de Polícia Civil do Araguaia Paraense, delegado Ricard Ribeiro, da Delegacia de
Polícia Civil de Redenção. A polícia
procura pelo comparsa que teve participação no latrocínio. Detalhes do crime: De acordo com o relato das testemunhas o
comerciante Isaias Cunha estava
atendendo alguns clientes, quando foi surpreendido por dois indivíduos, sendo
que um deles estava portando uma arma de fogo, tipo revólver, dizendo que se
tratava de um assalto. Os
assaltantes, com a arma empunhada contra as vítimas, mandaram que todos fossem
para os fundos do prédio. Insatisfeitos com a demora das vítimas, os
assaltantes começaram a empurrá-las, forçando-as a irem para os fundos do
prédio, momento em que, devido à dificuldade de todos passarem pela porta, ao
mesmo tempo, um dos assaltantes o menor
R. G. D. S. mandou que o seu comparsa,
ainda não identificado, desferisse um tiro no dono do supermercado, o qual
estava mais atrás, em relação às outras vítimas. Diante da ordem do menor, o comparsa indivíduo alto e de pele escura, desferiu um
tiro para o alto. A esposa da vítima que assistiu toda a ação criminosa,
implorava para que não atirassem no comerciante, apelo que não foi atendido
pelos assaltantes, visto que, insatisfeito com o não atendimento de sua ordem,
o menor desferiu um empurrão em Isaias, o qual desequilibrou e começou a
cambalear quase caindo, momento em o acusado pegou a arma que estava sendo portada por seu
comparsa e desferiu um tiro que acertou a cabeça do empresário que veio a óbito
ao dar entrada no Hospital Público Regional de Redenção. Dinho Santos
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