A operação ‘’Quinta
Parte’’ deflagrada pela Polícia Civil e
Ministério Público Estadual, na quarta-feira (09), prendeu 49 pessoas, acusadas
de participar de um esquema de corrupção
e sonegação fiscal comandado
por servidores públicos da Secretaria de
Estado da Fazenda (Sefa).
A operação foi resultado de um
ano de investigações coordenadas pela Superintendência da Regional do Araguaia
paraense, com sede em Redenção, região sudeste do estado, realizada em oito
cidades paraenses, a maioria no sul do Pará, e ainda nas cidades do Rio de
Janeiro, São Paulo e em Vila Rica no Mato Grosso.Todos os presos foram transferidos,
para presídios na Região Metropolitana
de Belém. A operação envolveu mais de 140 policias civis da capital e do
interior do Estado do Pará. Ao todo, foram investigadas 67 pessoas, entre
servidores público da Sefa, contadores e empresários. Ainda na operação foram
apreendidos carros, armas, dinheiro, computadores, joias e objetos luxuosos,
adquiridos com dinheiro do esquema. Os presos são: GILSON
CONCEIÇÃO MARQUES, FERNANDO BEZERRA DE MELO, ISAIAS FROTA EVANGELISTA, GUILHERME
BUCKER SILVa, CARLOS ALBERTO PINHEIRO MARTINS, JOSÉ RAIMUNDO
PORTUGAL DE LIMA, CLÁUDIO KELSON DA
CUNHA FRANÇA, RAIMUNDO NONATO DAMASCENO, IVAN CASTRO DE ARAÚJO, FERNANDO
SÉRGIO SOUSA BARCELOS,
RENEBEX MOTA NOVAIS, GILCEMIR
APARECIDO NARDELLI, ALMIR PITÃO VILLACORTA, JOÃO CONSTÂNCIO DE OLIVEIRA RIBEIRO FILHO, MARCO AURÉLIO
BARBOSA DE ALCÂNTARA, GILDEMAR HENRIQUE DA FONSECA ,CARLOS ALBERTO GARCIA DA
SILVA,
JOCIVAN RODRIGUES LOPES, JÚLIO CESAR
CORRÊA NONATO, MARIA ONEIDE BESSA RIBEIRO MARQUES, NERINA GOMES DA SILVA,VALDEÍNA
MIRANDA DA SILVA,
ILCE
HELENA RIBEIRO GOME, MARINA DE SOUSA OLIVEIRA, AUREA NEI DE
LIMA GUEDES,
ISMÊNIA
MARIA ROSA, MARIA SORAIA NUNES DE SOUZA, EUNICE TEREZINHA DOS SANTOS KASPRCZAK,ILZA
DA SILVA AGUIAR, ALINE COSTA BEZERRA, TATIANE CRISTINA RODRIGUES DE SOUSA VITURINO, TUBAL LUIZ DE FREITAS,
MANOEL CANDIDO DE OLIVEIRA, AGNALDO PEREIRA MALTA, ADELAIR LOPES
DE SOUZA,
KLEBER ANTONIO PEREIRA, MÁRCIO CESAR DE FREITAS, BRUNO RENATO VALINO SOUZA, ARNALDO TEIXEIRA DE REZENDE, MIGUEL LIMA FERNANDES, MOYSES MARQUES
DE SOUSA, IVANILTON
SOUSA DA SILVA,
WAGNER
COELHO MILHOMEM,
LUCIANO CARDOSO TAVARES e MARCILEU GONTIJO DA
SILVA. As
investigações apontaram que os servidores públicos estavam em conluio com
empresários para possibilitar a entrada no Pará de cargas com mercadorias de
outros Estados sem pagar os tributos obrigatórios, causando prejuízos aos
cofres públicos. Assim, os servidores recebiam altas quantias em dinheiro como
propina para liberar vistorias de empresas fantasmas, emitir notas-fiscais
avulsas (gratuitas) e fazer a liberação de inscrição estadual e
auditorias. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em residências
e instalações da Sefa, localizados em Redenção, Conceição do Araguaia, Santana
do Araguaia, Santa Maria das Barreiras, Xinguara, Tucuruí, São Félix do Xingu e
Ananindeua, no Pará; e no Rio de Janeiro, São Paulo e Vila Rica (MT), tendo
como base operacional a cidade paraense de Redenção. Segundo o delegado Antônio
Miranda, titular da Superintendência da Região do Araguaia Paraense, as
investigações tiveram início em Conceição do Araguaia. Todo o trabalho
investigativo contou com apoio do MPE, por meio da Promotoria de Justiça de
Conceição do Araguaia, e as ordens judiciais foram expedidas pela Vara de
Combate às Organizações Criminosas da Justiça do Estado, com apoio do Grupo de
Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPE . Toda a operação
foi acompanhada pelo promotor de Justiça José Augusto Sarmento, do Gaeco, e
Alfredo Amorim, de Conceição do Araguaia. Os agentes estiveram em 61
residências e 11 postos da Sefa no sul e sudeste do Pará. Durante a operação,
os policiais civis cumpriram busca e apreensão na residência de um casal de
servidores da Sefa, em Redenção, onde chamou a atenção o alto padrão de luxo do
imóvel, com diversos carros, piscina e quadra de tênis com piso de saibro. Os acusados irão responder pelos crimes de
corrupção ativa e passiva, organização criminosa, peculato (no caso dos
servidores públicos), lavagem de dinheiro e crime contra a ordem tributária.
Ainda de acordo com a polícia, a quadrilha causava um prejuízo de mais de dois
milhões de reais aos cofres do Estado que deixava de arrecadar impostos. Até o inicio da noite desta quinta-feira
(10), a Polícia Civil, contabilizou três
milhões em carros apreendidos, seiscentos mil reais em joias e um milhão em
cheques e dinheiro em espécie.
Valha!! Esse ISAIAS FROTA EVANGELISTA envolvido está morando em Manaus.
ResponderExcluirA sobrinha dele também foi pega na operação Maus Caminhos. QUe família!!!