Quase 150 candidatos a prefeito mais votados podem ganhar, mas
não levar. Eles tiveram os registros de candidatura indeferidos e apresentaram
recursos que ainda não foram analisados pela Justiça Eleitoral.
De acordo com o entendimento do presidente do TSE (Tribunal
Superior Eleitoral), Gilmar Mendes, se
todos os indeferimentos forem mantidos, os eleitores de 147 cidades terão de
voltar às urnas para escolher o chefe do Executivo municipal.
Mendes afirmou que a
Justiça Eleitoral vai priorizar esses casos, mas não estipulou prazo para que
todos sejam julgados. Segundo ele, essas situações são resultado da diminuição
do tempo de campanha, de três meses para 45 dias.
"Esse tempo reduzido, que também se aplicou ao registro,
acabou por ocasionar essa situação", justificou.
As eleições deste ano foram as primeiras em que empresas não
puderam contribuir financeiramente com seus candidatos preferidos. O balanço
parcial do TSE aponta que o total de doações caiu de R$ 6 bilhões, em 2012,
para R$ 2,9 bilhões, em 2016.
Os gastos também reduziram, de R$ 6,2 bilhões para R$ 2,7
bilhões em quatro anos. Os dados foram retirados das prestações de contas
apresentadas até agora, que representam apenas 20% do total.
Candidatos que disputaram o primeiro turno têm até terça-feira
(1º) para enviar seus balanço e os participantes do segundo turno, até o dia 11
de novembro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário