terça-feira, 9 de agosto de 2016

Tião Miranda herda maioria das lideranças de Salame e constitui maior coligação em mais uma tentativa de voltar à Prefeitura

Analisando o quadro eleitoral para prefeito de Marabá pós convenções: tem como uma forte tendência uma polarização. O deputado estadual Tião Miranda (PTB) ex-prefeito, levando em conta que está na frente nas pesquisas, constituiu a maior coligação agregando o maior número de partidos e grupos políticos (PTB, PMDB, REDE, PSDB, PPS, PSC, SDD, PSD, PMN, PROS, PP, PSB, PSL, PPL, PRB) e PC do B (leia-se Gilson Dias e Toni Rosa).


O vice é o delegado da Polícia Federal Toni Cunha (REDE). Ainda terá votos de parte dos militantes do PT e da turma da vassoura (PTN). Para essa engenharia contou com as habilidades do experiente estrategista político João Salame Neto (PMDB), que por coincidência e força suprema volta ao exercício do cargo de prefeito e vai fazer “uso da caneta” para organizar a máquina administrativa da Prefeitura e dará um tratamento às traições políticas.

Vale ressaltar que esta aliança pode se repetir em 2018 Helder Barbalho (PMDB) Governador do Estado e Simão Jatene (PSDB) Senador da República. Juntos e misturados. Por isso, que tem boi e vaca voando por Marabá. E muitas pazes sendo celebradas entre adversários políticos.

Se considerarmos a primeira pesquisa Doxa (3 de agosto) o médico Manoel Veloso (DEM) filho do ex-prefeito saudoso Dr. Veloso figura como segundo colocado. E agregou na sua chapa o empresário Zé Fera (PR) na vice. Vale lembrar era dado como 
certo como o vice da chapa do PMDB, que não se confirmou.

De outro lado a outra via (segunda ou terceira), que busca se caracterizar de verdadeira mudança e oposição é liderada pelo médico Jorge Bichara (PV), que confirmou a adesão do PDT, PTN, PSDC, PT do B, PEN e PT. Aqui reside um problema agregou partidos nanicos ou com pouca expressão e o fragilizado PT em nível nacional e sobretudo em Marabá com as trapalhadas do vice-prefeito Chapeuzinho que quando no exercício de prefeito fez um verdadeiro “assalto” em parte dos salários dos/as professores/as.

A chapa de Dr. Jorge não definiu o vice, dificilmente Gilsim Silva o eterno candidato a vereador, que já chegou a votação de 1.433 votos vai deixar oportunidade certa por uma incerta.

Ainda tem as seguintes situações: o quase vereador Jhosy da Galeria (PTN) vai atender as ordens de Salame. A secretária de turismo Jeânia Santos (PT do B e que tem influência no PEN como fica? Os Badeco também terão que sair do governo, a “caneta” agora está com João.

A grande possibilidade em Marabá é a polarização em torno de Tião Miranda e outro candidato a prefeito que pode ser Dr. Veloso ou Dr. Jorge.  Até dia 15 de agosto será confirmado com base em novas pesquisas. Novas costuras e traições virão, faz parte da política, não é um convento.
Por: ALEX DAVID

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