quinta-feira, 2 de junho de 2016

Desaparecimento de Ademar Alcântara ainda é mistério para a polícia

No último dia 20 de maio completou três anos e nove meses que o sindicalista Ademar Benjamin de Souza, e seu amigo Luiz Cláudio desapareceram de forma misteriosa na Rodovia do Bambu, que liga a BR-155 à Floresta do Araguaia, e até hoje a polícia não desvendou o suposto crime de assassinato.
Ademar estava na companhia de um amigo, conhecido por Luiz Cláudio do Amaral, que trabalhava como dedetizador de residências e comércios no dia do desaparecimento. O carro que pertencia a Amaral foi encontrado totalmente queimado e sem qualquer vestígio dos dois corpos.
Ademar Benjamin era irmão do também sindicalista Pedro Alcântara de Souza que foi assassinado a tiros quando fazia caminhada no setor Parque dos Buritis, no dia 31 março de 2010, em Redenção.
Desde o desaparecimento a família de Ademar não teve nenhuma informação sobre o que realmente aconteceu com o sindicalista e o amigo dele. O caso continua sendo um mistério para a polícia que nunca conseguiu elucidar o sumiço dos homens. Uma ossada humana encontrada meses depois do  desaparecimento dos dois amigos foi levada para o Instituto Médico Legal de Marabá, mas até o momento nenhuma informação foi passada para os familiares, se era de um dos desaparecidos.


O inquérito policial que apura o sumiço dos homens está a cargo do delegado Taborda, que não apresentou nenhum resultado das investigações. Uma equipe do DIOE esteve, na época, fazendo levantamento no local onde o carro foi queimado, mas nenhuma pista sobre o que de fato aconteceu com os desaparecidos foi encontrada.
Para a família, Ademar Alcântara e seu amigo foram assassinados e a polícia precisa esclarecer o crime.  O policial aposentado conhecido por “Quarenta” irmão de Ademar, lamenta a falta de empenho da polícia na investigação do caso. “Não tem como a gente se conformar com esse caso, por que meu irmão e o amigo dele sumiram misteriosamente. O carro foi encontrado queimado e a polícia até hoje não disse o que aconteceu, não prendeu ninguém e nem deu uma satisfação para a família”, lamenta Quarenta.  
A reportagem tentou, por telefone, conversar com o delegado Taborda, que presidiu o inquérito policial na época, mas o contato não foi possível. Um policial que pediu para não ser identificado disse que o inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça de Rio Maria. O certo é que no próximo mês de agosto o caso vai completar quatro anos e as famílias das vítimas não sabem o que de fato ocorreu. Dinho Santos
.


Nenhum comentário:

Postar um comentário