quarta-feira, 27 de abril de 2016

Acusados de participação na Chacina da Fazenda Estiva tem prisão revogada pela Justiça

A Juíza da Vara Criminal da Comarca de Conceição do Araguaia,  Danielle Modesto Silva Abreu, determinou na semana passada a soltura de dois acusados de participação na chacina da Fazenda  Estiva, localizada no município de Conceição do Araguaia. O crime teve uma grande repercussão no país inteiro, dado a crueldade com que as seis vítimas foram assassinadas. 




O caseiro Batista Gomes Nascimento, conhecido por ‘’Neto’’ e o colono Dorvillê Azevedo Belém, de apelido Cabeça, que foram arrolados no processo acusados de terem dado fuga e cobertura aos irmãos, tiveram a prisão revogada pela Justiça, e vão responder o processo em liberdade. A revogação foi uma determinação da Juíza Danielle Modesto,  responsável pela condução do   processo criminal em que os dois acusados foram arrolados. A decisão dias depois dos dois acusados terem sido ouvidos pela Justiça na oitiva que aconteceu no Fórum de Justiça de Conceição do Araguaia, no último dia 09 do mês passado. Uma Informação  que chegou  até a redação do Diário de Carajás, repassada por um advogado de um dos acusados no caso, são as de que  Genival dos Santos Pereira, conhecido como “Jhone”, apontado como o principal autor e mentor da morte das seis vítimas, em depoimento a Juíza Danniele Modesto, inocentou o caseiro ‘’Neto’’  e ‘’Cabeça’’, de qualquer participação no crime. Acredita que a declaração de ‘’Jonhe’’ tenha contribuído para a decisão de revogação da prisão dos dois acusados.  O caso: Na madrugada do dia 17 de fevereiro de 2015, seis pessoas de uma mesma família – o casal Washington Silva e Lidiane Souza e mais 4 crianças – foram barbaramente assassinadas, no interior da fazenda Estiva, localizada no município de Conceição do Araguaia. Os autores da violência, que alegavam serem donos do lote ocupado pela família, assassinaram todos que se encontravam na casa, usando de extrema crueldade e sem dar qualquer chance de defesa para as vítimas. As vítimas da chacina foram Washington Muniz, sua esposa Lidiane, os filhos Júlio César, 15 anos, Wesley, 9 anos, e Sâmia, 13 anos, e também um sobrinho Mateus Soares, 15 anos. Dinho Santos 

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