Devido o aparelho, o cliente não
pode passar pela porta giratória e nem se submeter ao exame de detector de
metais. Mesmo apresentando um laudo médico, o gerente não permitiu a entrada do
empresário que precisava realizar operações financeiras.
O empresário belenense Amadeus Biagi foi
vítima de constrangimento e intolerância por parte do gerente da agência da
Caixa Econômica Federal de Redenção, André Kikuthi Felix, na última terça-feira
(3). O bancário impediu o cliente de entrar no banco, mesmo diante da
apresentação de um laudo assinado por um médico que comprova a existência de um
marca-passo no corpo do cliente. Devido o aparelho, o empresário não pode
passar pela porta giratória e nem se submeter ao exame de detector de metais.
Biagi, que reside em Belém e atua no
ramo de construção em Redenção, tinha necessidade de entrar no banco para ter
acesso aos seus dados cadastrais e fazer movimentação financeira, mas, foi
barrado pelo gerente que não aceitou que ele fosse revistado pelo segurança.
De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado
pelo empresário na Delegacia de Polícia Civil de Redenção, o gerente disse que
para o empresário ter acesso às dependências internas da Caixa Econômica, ele
teria que se submeter ao exame de detector de metais.
Ainda de acordo com Biagi, esta é a
segunda vez que passa pela situação constrangedora. Há cerca de dois meses ele
entrou na agência acompanhado de dois policiais militares que lhe revistaram no
hall de entrada do banco.
O delegado Washington Oliveira, foi
até a agência e conduziu o gerente para prestar esclarecimento sobre o fato.
Para o delegado, Félix disse que apenas segue as normas e orientações
repassadas pela direção da Caixa Econômica Federal. O bancário foi atuado no
artigo 146 do Código Penal, por constrangimento ilegal, e no artigo 72 do
Código de Defesa do Consumidor, por impedir ou dificultar o acesso do cliente às
informações que constam sobre ele em cadastros, banco de dados, fichas e registros.
A reportagem tentou ouvir o gerente André Kikuthi, mas, o mesmo se recusou a
conversar com a imprensa. Dinho Santos
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