No período chuvoso, quando a preocupação da
população é afastar os mosquitos transmissores da dengue e calazar, doenças
comuns nesta época, a reportagem do Nosso Jornal foi as ruas de Redenção para
verificar a situação dos principais locais de proliferação dos mosquitos: os
lotes baldios. É impressionante como existem terrenos abandonados por seus
donos. Os lotes acumulam lixo, entulho e até animais mortos. Falta de providências
do Poder Público e dos proprietários dos terrenos prejudica os vizinhos dessas propriedades
que vivem com o mau cheiro e o perigo de ser acometidos de diversas doenças.
A reportagem procurou fotografar apenas os lotes
baldios localizados no centro da cidade, onde deveriam ter maior atenção da
Prefeitura de Redenção porque ali, estão instalados os estabelecimentos
comerciais e muitas residências valiosas. Mas, o que encontramos foi impressionante,
algumas casas quase encobertas pelo mato. Agora, imagine os bairros mais
afastados. Estes estão praticamente esquecidos, com terrenos sujos, com muito
lixo e tomados pelo matagal.
Os moradores vizinhos aos lotes baldios reclamam
muito, mas apesar da insistência, ninguém quis falar à reportagem. Enquanto isso
o mato sobe, o lixo aumenta e os mosquitos da dengue e do calazar se
proliferam.
Em janeiro de 2014 a Prefeitura de Redenção lançou
um mutirão para limpar os lotes baldios da cidade, mas as máquinas, segundo
moradores, não chegaram a todos os bairros, ou seja, a limpeza não foi
completa. A prefeitura chegou a ameaçar que se o proprietário não limpasse seu
terreno, a prefeitura limparia faria a limpeza e cobraria no IPTU. De acordo
com o Código de Postura do município, todo proprietário deve manter limpo o seu
imóvel, mas isso não está acontecendo. Nem prefeitura, nem donos de lotes, nada
estão fazendo para manter a cidade limpa. A comprovação está nas fotos feitas
pela reportagem. João Lopes
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