Encontrado por um pescador boiando nas águas do Rio Pau
D’arquinho, o corpo de Cláudeci Alves Leite Rocha (Cláudia), 36, mostrou sinais
de que ela pode ter sido assassinada.
O desaparecimento dela foi anunciado no
domingo por familiares e amigos, mas na segunda-feira o próprio marido, o
empresário Antônio dos Santos Gomes Rocha, deu entrevista falando do
desaparecimento da esposa e inclusive comunicou à Delegacia de Polícia. Uma das
linhas de investigação aponta que o próprio marido possa ter dado fim à vida da
esposa com quem vivia há 16 anos teve duas filhas, uma de 9 e outra de 15 anos.
No domingo, amigos foram comunicados do desaparecimento da vitima,
e na segunda-feira, a oficina foi aberta normalmente. Pessoas que trabalham no
local disseram que o galpão da oficina e arredores teria passado por uma
lavagem minuciosa, o que leva a crer que possa ter havido a execução no local.
O corpo de bombeiro ao resgatar o corpo da vítima disse que não saberia
precisar se houve afogamento e que só a pericia poderia informar com precisão,
mas disse que havia sinais de pancadas na testa e parte inferior do crânio.
O caso abalou a opinião pública e a família do empresário
acionou advogados conceituados. Devido os fortes indícios que apontou para o
possível envolvimento do empresário, a polícia o manteve detido durante toda a
terça-feira, dia em que o corpo foi encontrado, no intuito de esclarecer o
caso. A delegada Viviane é quem está à frente do caso.
Cláudia era uma
mulher cujo passado revela uma vida dramática
Segundo pessoas amigas, Cláudia era uma mulher apaixonada
pela vida, pelas filhas, a igreja que frequentava e o marido, mas já vinha
enfrentando problemas de relacionamento com o esposo nos últimos tempos. Ela
tinha uma irmã que sofria esquizofrenia e que no passado teria matado o próprio
pai a facadas. A irmã na época foi presa e em seguida cometeu suicídio na
cadeia. Cláudia sofreu muito com o assassinato do seu genitor provocado pela
própria irmã, mas tentava superar o trauma na dedicação à família. “Ela era uma
guerreira, não perdia uma oportunidade de ajudar alguém necessitado”. Disse uma
amiga bem próxima. Um dos sonhos profissionais de Claúdia era ser motorista,
ela tinha carteira de habilitação com categoria D e dirigia qualquer veículo.
Aos 36 anos ela deixou duas filhas e uma história com um final muito triste e
intrigante. O sepultamento de Claudia ocorreu na manhã desta quinta-feira. NOSSO JORNAL.
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