A classe de professores de Floresta do
Araguaia está apreensiva quanto ao projeto do governo executivo que foi
encaminhado para votação na Câmara Municipal de Vereadores que prevê reformulação
no plano de cargos e salários dos educadores municipais.
De acordo com a
coordenação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Pará-SINTEPP o
projeto elaborado pela assessoria do prefeito Alsério , não teve a participação
de nenhum representantes do sindicato que pudesse estar representando a
categoria.
Segundo Cleber Elias Viera, coordenador
do Sintepp, projeto de lei de
reformulação, prevê a violação dos direitos dos servidores da educação que
foram adquirido com muita luta pelos
educadores. Se for aprovado o projeto vai haver uma perda salarial nos contracheques dos
professores de 40%., pois haverá redução na gratificação de graduação e
pós-graduação. Uma outra perda haverá no tempo para a licença premia que os
educadores tem por direito que no projeto sofrerá alteração passando de 3 para
5 anos o tempo que o professor poderá requerer o direito. Segundo Cleber Vieira, o projeto é uma
agressão aos direitos dos educadores e corre o risco de ser aprovado pois o prefeito
tem a maioria na Câmara de Vereadores .
“”Estamos nas mãos dos nossos vereadores, mas
vamos nos mobilizar, conversar com os edis , mostrar que o projeto é
inconstitucional se não houver outro jeito iremos fazer greve por tempo
indeterminado até nossos direitos serem respeitados’’ disse Cleber. O projeto foi encaminhado para
a Comissão de Educação, depois será encaminhado para a Comissão de Justiça e
Redação Final e depois será votado pelos vereadores. ‘’Nosso medo é que o
projeto mesmo inconstitucional seja aprovado pois aqui em Floresta do Araguaia
tudo é possível até o que é errado’’ comentou um professor que não quis ser
identificado. Dinho Santos
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