terça-feira, 19 de novembro de 2013

DESAPARECIMENTO DE IRMÃO DE SINDICALISTA VAI COMPLETAR UM ANO E TRÊS MESES E NADA FOI DESCOBERTO

No próximo dia 22 de novembro, estará completando exatamente um ano e três meses que Ademar Benjamin de Souza, irmão do sindicalista Pedro Alcântara , assassinado com cinco tiros na cabeça em Redenção, desapareceu misteriosamente, juntamente com o colega Cicero Pereira, em uma estrada vicinal que da acesso a cidade de Floresta do Araguaia, sul do Pará.
Na época o carro um veículo da marca fiat que pertencia ao colega de Ademar, foi encontrado totalmente queimado as proximidades de uma ponte em uma estrada vicinal localizada a cerca de 40 km da sede do município.
Na época a polícia civil de Rio Maria, comandada pelo delegada Taborda, instaurou inquérito policial para a apurar o desaparecimento de Ademar e Cicero, e o suposto assassinato das vítima, mas passado mais de um ano a polícia não tem qualquer informação do que aconteceu aos dois amigos. As investigações revelaram que os dois amigos foram visto bebendo e jogando sinuca em um bar existente na estrada do Bambu. Os dois amigos estavam no veículo que foi encontrado queimado. Nada: Como as investigações não revelaram nada sobre o desparecimento de Ademar que era um dos braços direito de Pedro Alcântara, quando o mesmo comanda a Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar-FETRAF, uma equipe da Delegacia de Homicídios de Belém, esteve em Rio Maria auxiliando nas investigações, mas nas investigações não chegaram a nenhuma conclusão.
Familiares de Ademar, acreditam que ele foi morto e que o crime pode estar ligado as assassinato do irmão Pedro Alcântara, mesmo com a polícia tendo apresentado os supostos matadores e o suposto mandante do crime que foi julgado a condenado a mais de 22 anos de prisão. Impunidade: inconformado com a impunidade e com nenhuma resposta concreta da polícia sobre o desaparecimento de seu irmão, o policial aposentado Ozimar Banjamin de Souza, o popular ‘’Quarenta’’ mais uma vez procurou a imprensa, para dizer que a família teme que a morte de Ademar fique impune e que os mandantes e executores de Ademar e Cicero, não sejam identificado.


Cobrança: Quarenta, revelou que na semana passada esteve em Belém, na Secretaria Estadual de Segurança Pública, para cobrar por justiça e informações sobre o desparecimento de seu irmão que ele acredita que foi morto por pessoas que mataram o seu outro irmão Pedro Alacantara. ‘’Eu  acredito que meu irmão foi morto pelo mesmo grupo que encomendou a morte do Pedro, isso a polícia precisa descobrir’’ desabafa o ex-policial. Ossada: A cerca de quatro meses a ossada de um homem foi encontrada a cerca de 500 metros do local onde o carro foi encontrado queimado, peritos do Instituto Médico Legal-IML da cidade de Marabá, estiveram ate o local e recolheram a ossada e coletaram amostra de sangue de familiares de Ademar  e Cicero,para ver se a ossada era de um dos desaparecido, mas passado quatro meses nenhum resultado foi apresentado para as famílias.
Nada de novo: A reportagem esteve mantendo contato com o delegado Taborda na cidade de Rio Maria e que preside o inquérito policial e o mesmo informou que não existe nada de novo sobre o caso. ‘’ estamos esperando o resultado do laudo do IML sobre a ossada encontrada, mas até agora nada nos revelado e as investigações feitas por aqui não revelou nada, pois não há nenhuma testemunha e ninguém viu nada, isso tem dificultado as investigações ’’ disse o delegado. Demora:  Perguntado sobre o porque de tanta demora sobre o exame da ossada encontrada o delegado disse que isso é devido a grande demanda e os poucos peritos na unidade do IML de Marabá que atente toda região do sul do Pará e municípios da região sudeste. O ex-policial Quarenta, disse que  já foi ameaçado de morte por ficar cobrando da justiça uma resposta para o sumiço de seu irmão e também e a punição dos culpados. ‘’Eu posso até morrer , mas morro cobrando da polícia o resultado das investigações e a punição dos culpados’’ disse Quarenta. Dinho Santos         

     

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