No
próximo dia 22 de novembro, estará completando exatamente um ano e três meses
que Ademar Benjamin de Souza, irmão do sindicalista Pedro Alcântara ,
assassinado com cinco tiros na cabeça em Redenção, desapareceu misteriosamente,
juntamente com o colega Cicero Pereira, em uma estrada vicinal que da acesso a
cidade de Floresta do Araguaia, sul do Pará.
Na
época o carro um veículo da marca fiat que pertencia ao colega de Ademar, foi
encontrado totalmente queimado as proximidades de uma ponte em uma estrada
vicinal localizada a cerca de 40 km da sede do município.
Na
época a polícia civil de Rio Maria, comandada pelo delegada Taborda, instaurou
inquérito policial para a apurar o desaparecimento de Ademar e Cicero, e o
suposto assassinato das vítima, mas passado mais de um ano a polícia não tem
qualquer informação do que aconteceu aos dois amigos. As investigações
revelaram que os dois amigos foram visto bebendo e jogando sinuca em um bar
existente na estrada do Bambu. Os dois amigos estavam no veículo que foi
encontrado queimado. Nada: Como as
investigações não revelaram nada sobre o desparecimento de Ademar que era um
dos braços direito de Pedro Alcântara, quando o mesmo comanda a Federação dos
Trabalhadores da Agricultura Familiar-FETRAF, uma equipe da Delegacia de
Homicídios de Belém, esteve em Rio Maria auxiliando nas investigações, mas nas
investigações não chegaram a nenhuma conclusão.
Familiares
de Ademar, acreditam que ele foi morto e que o crime pode estar ligado as
assassinato do irmão Pedro Alcântara, mesmo com a polícia tendo apresentado os
supostos matadores e o suposto mandante do crime que foi julgado a condenado a
mais de 22 anos de prisão. Impunidade:
inconformado com a impunidade e com nenhuma resposta concreta da polícia sobre
o desaparecimento de seu irmão, o policial aposentado Ozimar Banjamin de Souza,
o popular ‘’Quarenta’’ mais uma vez procurou a imprensa, para dizer que a
família teme que a morte de Ademar fique impune e que os mandantes e executores
de Ademar e Cicero, não sejam identificado.
Cobrança:
Quarenta, revelou que na semana passada esteve em Belém, na Secretaria Estadual
de Segurança Pública, para cobrar por justiça e informações sobre o
desparecimento de seu irmão que ele acredita que foi morto por pessoas que
mataram o seu outro irmão Pedro Alacantara. ‘’Eu acredito que meu irmão foi morto pelo mesmo
grupo que encomendou a morte do Pedro, isso a polícia precisa descobrir’’
desabafa o ex-policial. Ossada: A
cerca de quatro meses a ossada de um homem foi encontrada a cerca de 500 metros
do local onde o carro foi encontrado queimado, peritos do Instituto Médico
Legal-IML da cidade de Marabá, estiveram ate o local e recolheram a ossada e
coletaram amostra de sangue de familiares de Ademar e Cicero,para ver se a ossada era de um dos
desaparecido, mas passado quatro meses nenhum resultado foi apresentado para as
famílias.
Nada de novo:
A reportagem esteve mantendo contato com o delegado Taborda na cidade de Rio
Maria e que preside o inquérito policial e o mesmo informou que não existe nada
de novo sobre o caso. ‘’ estamos esperando o resultado do laudo do IML sobre a
ossada encontrada, mas até agora nada nos revelado e as investigações feitas
por aqui não revelou nada, pois não há nenhuma testemunha e ninguém viu nada,
isso tem dificultado as investigações ’’ disse o delegado. Demora: Perguntado sobre o
porque de tanta demora sobre o exame da ossada encontrada o delegado disse que
isso é devido a grande demanda e os poucos peritos na unidade do IML de Marabá
que atente toda região do sul do Pará e municípios da região sudeste. O
ex-policial Quarenta, disse que já foi
ameaçado de morte por ficar cobrando da justiça uma resposta para o sumiço de
seu irmão e também e a punição dos culpados. ‘’Eu posso até morrer , mas morro
cobrando da polícia o resultado das investigações e a punição dos culpados’’
disse Quarenta. Dinho Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário