quinta-feira, 2 de maio de 2013

BR 155 SINÔNIMO DE DESCAÇO, DESESPERO, ANGUSTIA E SOFRIMENTO




Desta feita foi a comitiva da Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Mineração do Estado do Pará e do Simineral, que cumpre uma maratona de visitas técnicas a empreendimentos na região sudeste/sul do Pará, comeu o pão que o diabo amassou na BR-155, antiga PA-150, no trecho entre Eldorado dos Carajás e Marabá. Asim sendo, bem que a presidenta Dilma Roussef ou o Ministro dos Transportes viessem de carro percorrer esse trecho a título de conhecer o país que governam e administram. Só assim se faria alguma coisa. Talvez, só assim, porque, as informações que nos chegam em Brasília é que a empresa que ganhou a concorrência de R$ 50 milhões para tapar os buracos que tomaram conta inteiramente de toda a Rodovia BR - 155 de Redenção até Marabá, mais parece um campo bombardeado após uma guerra.

Desde quarta-feira, os veículos já estavam passando com dificuldades. O deputado Raimundo Santos(PEN), presidente da Frente, que viaja com o presidente do Simineral, José Fernando Gomes Jr., e executivos de mineradoras, telefonou para o DNIT e para a Polícia Rodoviária Federal alertando acerca das condições da rodovia e solicitando providências urgentes. Nada feito. Hoje de manhã, eles ficaram parados durante mais de cinco horas, na altura do Km 60, porque a estrada foi totalmente seccionada. Havia uma só máquina do DNIT, parada, que só começou a trabalhar às 13h. O clima era de revolta e de pavor.
 Crianças choravam, pacientes renais crônicos com necessidade de hemodiálise praticamente agonizavam, cargas perecíveis estragavam, homens nervosos puxaram revólveres e queriam dar tiros e as pessoas estavam completamente desprotegidas, sem policiamento.

Há 15 dias, a estrada foi ocupada por manifestantes, em protesto pelo seu estado deplorável. O DNIT prometeu medidas urgentes para recuperar o trecho. A BR-155, com 344 Km de extensão, interliga Redenção, Pau d’Arco, Rio Maria, Xinguara, Sapucaia, Eldorado dos Carajás e Marabá.

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