Alunos do IFPA voltam à sala de aula durante recesso escolar

Para os mais de 400 alunos do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará-IFPA o período de recesso escolar de final de ano, não é de descanso e, sim tempo de sentar nos bancos da escola em busca de novos conhecimentos e formação profissional e atividades acadêmicas.

Em Redenção a rotina dos educadores que se tornaram alunos neste inicio de ano e estudar e estudar durante todos os dias do mês de janeiro e parte do mês de fevereiro. O polo de extensão do IFPA que funciona na Escola Carlos Ribeiro, agrega educadores que na sua maioria atuam como professores de educação básica em escolas publicas de diversos municípios da região sul paraense, que aproveitam o período das férias escolares para buscar uma diplomação em nível superior na área da educação. Para muitos estudar durante o período intervalar significa ficar longe da família por vários dias, significa também abrir mão do conforto de casa e passar a viver de forma improvisada em sala de aulas e até mesmo dividir um pequeno espaço de um Kit Net para suavizar os gastos durante o tempo em que estão longe de casa. Para a acadêmica Edna Ribeiro, que reside na cidade de Ourilândia do Norte, ficar longe da família durante o mês de janeiro e julho épocas em que acontecem as aulas em Redenção, não tem sido uma tarefa fácil. Segundo Edna, que cursa o sexto período do curso de Pedagogia, tem hora que da uma vontade de largar tudo e voltar para casa para o seio da família. Mas o desejo de obter uma formação superior e a ajuda dos amigos que vivem a mesma situação, faz com que ela supere as dificuldades. ‘’Estudar da forma como eu e meus colegas estamos estudando não é fácil, demanda muita dedicação, força de vontade e superação, mas quando penso de que pode ser a única oportunidade que me apareceu para fazer uma faculdade, faço das fraquezas forças para vencer esse enorme desafio’’ relata a dedicada acadêmica. Os cursos oferecidos pelo Parfor, são Matemática, Letras, Pedagogia, Geografia, Artes e Educação do Campo, onde os alunos foram selecionados pela Plataforma Freire, que é um programa de formação profissional oferecido pelo Governo Federal.