Alunos da
Escola Castro Alves de Santa Maria das Barreiras, vivem situação d descaso e
abandono por parte da SEDUC e governo do estado.
A situação dos alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e
Médio Castro Alves, localizada na sede
do município de Santa Maria das Barreiras é o retrato do verdadeiro
descaso, abandono e desrespeito para com a educação pública do estado,
contribuindo para a evasão escolar e o aumento do analfabetismo.
O descaso acontece devido a
reforma e ampliação do prédio da antiga escola, que já se arrasta por
mais de 03 anos e, não existe uma previsão de quando a obra será concluída. Com
a reforma, os alunos foram remanejados para umas pequenas salas localizadas nos
fundos da Igreja Católica, que funcionam como
salas de aulas, que não tem a mínimas condições de funcionamento. Os
mais de 600 alunos, que estudam o Ensino Médio, Fundamental do sexto ao nono
ano, EJA e SOME, estão tendo o rendimento escolar prejudicado pela falta da
estrutura do espaço encontrado para o funcionamento temporário e precário da
escola.
Aqui os alunos se amontoam a mais de tres anos para assistir aulas
Neste espaço funcionam duas salas de aula
A reportagem constatou um
amontoado de alunos estudam em pequenas salas que medem cerca de 4x3 metros.
Existem salas que possuem até 27 alunos, freqüentando o espaço apertado,
situação que dificulta e prejudica o aprendizado dos alunos. Algumas salas são
cobertas com telhas de amianto e teto fica próximo a cabeça dos alunos e
professores, no dia de sol escaldante o local de transforma em uma verdadeira
fornalha, obrigando os professores e alunos a irem se alojar debaixo de algumas
tendas cedidas pela prefeitura.
A diretora e o professor Walmir revoltado com a situação
uma tenda serve como abrigo do calor e sala de aula
No pequeno espaço que funciona como sala de
professores, secretaria e centro administrativo
a diretora da escola, professora Leolandia da Silva Souza, se divide em assinar
documentos, atender alunos, pais de
alunos, coordenar a parte pedagógica e o
atendimento do público em geral, tudo isso acontece em pequeno espaço de três metros. O refeitório funciona
em um espaço aberto, nos dias de chuva,
a merenda escolar fica impossibilitada de ser servida. De acordo com a
diretora, merenda escolar é a única coisa que funciona e esta dentro dos
padrões de qualidade, pois é fornecida pela prefeitura municipal. Ainda segundo
a diretora Leolandia Silva, o material de limpeza e de expediente, como chamex
, tonner são comprados por ela que tira dos seus vencimentos.´´Se eu não fizer
isso a escola não funciona ´´ desabafa a professora. A situação de descaso revolta professores, alunos e os servidores
da instituição de ensino. A professora de História Marcília José dos Anjos, disse que é desanimador
ministrar aulas no espaço que mais parece um cubículo. Eu estou vivenciando uma
realidade totalmente diferente do estado do ´´Tocantins, onde eu também já
atuei como professora, lá não existe situação como essa´´disse a
professora. O professor de Matemática,
Valmir Cirqueira, disse que a situação esta se tornando insustentável, pois os
professores e alunos se sentem desmotivado em freqüentar um local inadequado.
´´Isso aqui no mês de agosto, mais parece o inferno de tanta quentura, queremos
que o governo do estado e a SEDUC olhe para nossa situação e acelere o processo
de reforma da escola que já dura três anos, é isso que os alunos, professores e
servidores, pedem ao governador Simão Jatene´´, disse o professor Valmir.
A obra de construção está longe de finalizar
Obra A reportagem esteve visitando o local da obra
e constatou a presença de poucos funcionários da Martengem Engenharia LTDA
empresa que está executando a obra. O encarregado da obra Adelson Lima dos
Reis, disse os serviços de assentamentos de cerâmicas, instalações elétricas e
pinturas no segundo piso estão sendo feitos, mas que ele não sabe quando a obra
será concluída. Somente o engenheiro conhecido por Tonico, poderia dar maiores
detalhes. A reportagem tentou entrar em contato com o engenheiro pelo telefone,
mas o número repassado para a reportagem dizia o que o numero era inexistentes.
Reivindicação A solicitação dos pais, professores, alunos e
servidores, da Escola Castro Alves, é no sentido de que, o governo do estado e
a Seduc, pressione o dono da Empresa Martengen Engenharia, para que ela acelere
o final da obra e, faça a entrega do prédio da escola, o mais rápido
possível, pois alunos não podem mais
continuar sendo prejudicado no processo de ensino e aprendizagem, enfrentando
calor dentro de minúsculas salas de aula, cobertas com telhas de amianto.
caro dinho,mais o seu prefeito desse em reunião que não precisa de governador por que ele não pega o dinheiro desviado da propia Educação do municipio e termina a reforma,a e ele comprou fazendas com o dinheiro,kkkkkkkk
ResponderExcluir