quarta-feira, 25 de abril de 2012

Alunos da rede estadual de ensino clamam por socorro



Alunos da Escola Castro Alves de Santa Maria das Barreiras, vivem situação d descaso e abandono por parte da SEDUC e governo do estado.  
A situação dos alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Castro Alves, localizada na sede  do município de Santa Maria das Barreiras é o retrato do verdadeiro descaso, abandono e desrespeito para com a educação pública do estado, contribuindo para a evasão escolar e o aumento do analfabetismo.






O descaso acontece devido a  reforma e ampliação do prédio da antiga escola, que já se arrasta por mais de 03 anos e, não existe uma previsão de quando a obra será concluída. Com a reforma, os alunos foram remanejados para umas pequenas salas localizadas nos fundos da Igreja Católica, que funcionam como   salas de aulas, que não tem a mínimas condições de funcionamento. Os mais de 600 alunos, que estudam o Ensino Médio, Fundamental do sexto ao nono ano, EJA e SOME, estão tendo o rendimento escolar prejudicado pela falta da estrutura do espaço encontrado para o funcionamento temporário e precário da escola.
                                 Aqui os alunos se amontoam a mais de tres anos para assistir aulas


                           Neste espaço funcionam duas salas de aula

 A  reportagem constatou um amontoado de alunos estudam em pequenas salas que medem cerca de 4x3 metros. Existem salas que possuem até 27 alunos, freqüentando o espaço apertado, situação que dificulta e prejudica o aprendizado dos alunos. Algumas salas são cobertas com telhas de amianto e teto fica próximo a cabeça dos alunos e professores, no dia de sol escaldante o local de transforma em uma verdadeira fornalha, obrigando os professores e alunos a irem se alojar debaixo de algumas tendas cedidas pela prefeitura. 

                        
                               A diretora e o professor Walmir revoltado com a situação
              uma tenda serve como abrigo do calor e sala de aula
No pequeno espaço que funciona como sala de professores, secretaria e  centro administrativo a diretora da escola, professora Leolandia da Silva Souza, se divide em assinar documentos, atender  alunos, pais de alunos, coordenar a parte pedagógica  e o atendimento do público em geral, tudo isso acontece em pequeno  espaço de três metros. O refeitório funciona em um espaço  aberto, nos dias de chuva, a merenda escolar fica impossibilitada de ser servida. De acordo com a diretora, merenda escolar é a única coisa que funciona e esta dentro dos padrões de qualidade, pois é fornecida pela prefeitura municipal. Ainda segundo a diretora Leolandia Silva, o material de limpeza e de expediente, como chamex , tonner são comprados por ela que tira dos seus vencimentos.´´Se eu não fizer isso a escola não funciona ´´ desabafa a professora. A situação de descaso  revolta professores, alunos e os servidores da instituição de ensino. A professora de História Marcília  José dos Anjos, disse que é desanimador ministrar aulas no espaço que mais parece um cubículo. Eu estou vivenciando uma realidade totalmente diferente do estado do ´´Tocantins, onde eu também já atuei como professora, lá não existe situação como essa´´disse a professora.  O professor de Matemática, Valmir Cirqueira, disse que a situação esta se tornando insustentável, pois os professores e alunos se sentem desmotivado em freqüentar um local inadequado. ´´Isso aqui no mês de agosto, mais parece o inferno de tanta quentura, queremos que o governo do estado e a SEDUC olhe para nossa situação e acelere o processo de reforma da escola que já dura três anos, é isso que os alunos, professores e servidores, pedem ao governador Simão Jatene´´, disse o professor Valmir. 

                  A obra de construção está longe de finalizar 



Obra  A reportagem esteve visitando o local da obra e constatou a presença de poucos funcionários da Martengem Engenharia LTDA empresa que está executando a obra. O encarregado da obra Adelson Lima dos Reis, disse os serviços de assentamentos de cerâmicas, instalações elétricas e pinturas no segundo piso estão sendo feitos, mas que ele não sabe quando a obra será concluída. Somente o engenheiro conhecido por Tonico, poderia dar maiores detalhes. A reportagem tentou entrar em contato com o engenheiro pelo telefone, mas o número repassado para a reportagem dizia o que o numero era inexistentes.
Reivindicação  A solicitação dos pais, professores, alunos e servidores, da Escola Castro Alves, é no sentido de que, o governo do estado e a Seduc, pressione o dono da Empresa Martengen Engenharia, para que ela acelere o final da  obra e, faça  a entrega do prédio da escola, o mais rápido possível, pois  alunos não podem mais continuar sendo prejudicado no processo de ensino e aprendizagem, enfrentando calor dentro de minúsculas salas de aula, cobertas com telhas de amianto.                      

Um comentário:

  1. caro dinho,mais o seu prefeito desse em reunião que não precisa de governador por que ele não pega o dinheiro desviado da propia Educação do municipio e termina a reforma,a e ele comprou fazendas com o dinheiro,kkkkkkkk

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