O advogado e escritor Vandir Prado, natural de Goiânia (GO), formado pela Faculdade de Direito de Anápolis (GO) em 1976, residente em Conceição do Araguaia há 30 anos e com atuação em várias Comarcas do sul do Pará, tornou-se um criminalista respeitado em toda a região pela quantidade de júris populares que já participou. Homenageado por seus colegas Vandir Prado, ao completar 72 anos de idade, demonstra que ainda possui inteligência e discernimento para atuar em qualquer julgamento.
Ao longo de seus 36 anos de advocacia, já atuou em 116 júris populares conseguindo a absolvição de 98 de seus clientes, entre os quais se destaca o processo de defesa e absolvição de 13 sargentos da Polícia Militar do Pará envolvidos no “Massacre de Eldorado dos Carajás”, caso conhecido mundialmente.
De acordo com Vandir Prado, o fator mais marcante de sua profissão é que nenhum dos clientes defendidos por ele no Tribunal do Júri foi reincidente. “Dos réus defendidos por mim e que conseguiram a Liberdade, nenhum retornou ao crime até hoje, o que deixa claro que eram pessoas que agiram por impulso e mereciam realmente serem absolvidas”, afirma.
O criminalista Vandir Prado, ex-professor da Faculdade de Direito de Colinas (TO) e da Fundação Bradesco em Conceição do Araguaia, lançou em 2011 o livro denominado “Ernestina” que, conforme o advogado, foi inspirado no drama de uma cliente que ele defendeu na cidade de Rubiataba (GO) e que não possuía nenhuma condição para contratar um advogado, era na realidade uma esmoler, uma pedinte, garantindo a aquela pobre senhora o direito a maternidade, que lhe foi subtraída quando pessoas retiraram sua filha recém-nascida. “O livro é uma forma de mostrar para as pessoas que o advogado possui seu lado humano e nem todos agem pela ganância do dinheiro. Em nossa profissão também existem pessoas sensíveis e capazes de atuar sem ônus para defender uma causa justa”, afirma.
A carreira do profissional Vandir Prado, sua postura e sua ideologia, tem sido objeto de estudo frequente de acadêmicos da área do direito na região, que buscam um modelo humanista da advocacia pautado na ética profissional.
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