sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Juiz suspende sorteio das Casas Populares em Redenção

O sonho da Casa própria de mais de 500 famílias de Redenção, inscritas no programa Minha Casa Minha do Governo Federal, pode se tornar em pesadelo.


Atendendo uma serie de denuncias feitas pelo vereador Wanderley Coimbra, (PRP), do vereador Pastor Vander, (PSC), e outros integrantes de um grupo político que fazem o oposição ao prefeito Wagner Fontes, o Juiz Hugo Sinvaldo da Gama Filho, Juiz substituto da 9 Vara Federal da Comarca de Redenção, encaminhou uma Citação  ao prefeito Wagner Fontes, determinado o cancelamento do sorteio que seria feito pela Caixa Econômica Federal em praça pública na manha desta quarta-feira.



Na citação feita pelo Juiz Hugo Filho, o magistrado determinou que o prefeito Wagner Fontes, não realizasse o sorteio, suspendesse a confecção de novos cadastros e parasse de enviar as relações para a CEF, e não realissse a entrega das 500 casas populares que estão prontas para serem entregues para a população. A determinação do Juiz, foi entregue ao prefeito Wagner Fontes, na noite da quinta-feira (17), horas após ele ter anunciado no radio e na televisão que o sorteio seria realizado na manhã desta sexta-feira (18). De acordo com o documento encaminhado ao prefeito Wagner Fontes, Juiz  embargou o sorteio, devido denuncias feitas na Delegacia Policia Federal de Redenção, onde o vereador Wanderley Coimbra, disse em depoimento que teria havido irregularidades no processo de seleção e cadastramento de pessoas que seriam beneficiadas pelo programa do Governo Federal. Leia um trecho do depoimento de Wanderley Coimbra a Polícia Federal. ‘’ estaria havendo uma promessa de distribuição de casas populares por pretensos candidatos a vereadores ligados ao prefeito municipal; que soube que parte dessas pessoas não se enquadravam no perfil do programa; que o depoente foi procurado por populares que reclamavam da ‘’bagunça’’ no Programa Minha Casa Minha Vida, no sentido que para serem beneficiadas as deveriam escolher um candidato a vereador da base do governo municipal nas próximas eleições’’.



Ainda no seu depoimento a PF o vereador Wanderley Coimbra, disse que recebeu denuncias que o chefe de Gabinete Elcir Lustosa, teria cobrado R$ 2 mil de varias pessoas para poder cadastrá-las no programa Minha Casa Minha Vida. No documento constam ainda denuncias do vereador Pastor Vander, ex- secretários da gestão do ex-prefeito JPC, e outros servidores públicos que integram o grupo de oposição ao prefeito Wagner Fontes.
Diante de uma grande multidão que desde cedo aguardava pelo sorteio das Casas Populares, que seriam feitos pelos auditores da CEF, o prefeito Wagner Fontes, leu a ordem do Juiz Hugo Filho, que cancelava o sorteio e também as denuncias e os nomes dos denunciantes. Wagner Fontes, tem 5 dias para apresentar a defesa a Polícia Federal e provar que as denuncias são improcedentes. Diante a multidão que ficou furiosa com a notícia o prefeito perguntou se algum funcionário da prefeitura havia solicitado qualquer quantia de dinheiro para poder fazer o cadastro.



De forma uníssona a multidão disse que não e que as denuncias feitas pelos vereadores e demais integrantes do grupo eram infundadas e mentirosas. Um dos integrantes da multidão que aguardava o sorteio, chegou a sugerir que um grupo de pessoas deveriam acampar em frente a casa dos denunciantes e exigir deles uma prova concreta das denuncias.  O secretario de governo Elcir Lustosa, disse que vai entrar com uma ação na justiça por difamação e calunia contra todos aqueles que fizeram as denuncias falsas e mentirosas. A domestica Maria das Gracas, disse que viu o sonho de anos ter uma casa própria ir embora.
‘’Essas pessoas que fizeram essas denuncias mentirosas não sabem o grande mal que fizeram a minha família, pois há anos que eu luto para conseguir uma casa, agora que poderia conseguir uma, vejo meu sonho ir embora’’, disse domestica. O prefeito Wagner Fontes, disse que vai encaminhar para a Justiça a sua defesa, mas que enquanto isso, as casas vão continuar fechadas e, a população carente, vai continuar pagando aluguel ou morando de favor.                         


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