quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Acusados de participar do esdquema de fraude no Seguro-Desemprego estão no Presídio de Redenção

A operação Justa Causa II e Operação Áspides, que foi feita de forma conjunta pela Polícia Federal do Pará e do Estado do Tocantins resultou na prisão de 12 pessoas na última sexta- feira (21). Cinco dos presos  são da cidade de  Redenção e sete da capital do Tocantins Palmas. Durante a execução dos Mandados, duas pessoas foram presas por posse ilegal de arma de fogo e um por posse de drogas, além da farta documentação que comprova as fraudes e um total de 740 Cartões-Cidadão foram encontrados com os criminosos.   




De acordo com a PF  os suspeitos fazem parte de organizações criminosas que fraudavam o benefício previdenciário do Seguro-Desemprego. A suspeita de que a quadrilha tenha desviado mais de  R$ 15 milhões dos cofres públicos. Na capital do Tocantins  duas pessoas acusadas de participar do esquema fraudulento foram presas. Um dos presos é servidor da Caixa Econômica Federal, de 44 anos e a mulher dele. 
Como funciona o esquema: A quadrilha escolhia nomes de pessoas que tinham um vínculo empregatício válido e simulavam o desemprego. Eles faziam pesquisas aleatórias e pegavam os nomes pela internet. Depois, através de uma empresa falsa criavam vínculos empregatícios. A quadrilha tinha acesso a senhas do Sine para realizar o requerimento do seguro-desemprego. Após esta etapa da fraude, que era praticada no Pará, os envolvidos repassavam os dados para o servidor da Caixa em Palmas, para que ele efetuasse os saques. “No esquema o servidor desempenhava a função de caixa, ele tinha acesso aos pagamentos do seguro. E após o saque, ele depositava na conta das pessoas envolvidas e pegava uma parte para ele", explicou o delegado federal Robatto.

Sequestro de bens: Com a prisão dos acusados a Polícia Federal calcula que conseguiu evitar um prejuízo na ordem de 4,8 Milhões de reais aos cofres públicos. Em Redenção além da prisão de cinco suspeitos de participação no esquema fraudulento, os agentes apreenderam veículos de luxo, motocicletas e cerca de R$ 15.000,00 na casa de um dos envolvidos. A Justiça Federal determinou o bloqueio das contas bancárias dos suspeitos e sequestros dos bens imóveis dos mesmos, a fim de garantir o ressarcimento do prejuízo causado aos  cofres da União, devido os recursos que foram desviados do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT.  De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego que apoiou a investigação, a organização criminosa desviou cerca de R$ 15 Milhões de reais dos cofres públicos, somente no Estado do Pará.   A suspeita é  que a quadrilha vinha praticando o crime desde 2012. Em Redenção os   suspeitos João Bosco, Naldo, Fernando, Barbara e Michel, se encontram recolhidos no Presídio de Redenção à disposição da justiça.    Dinho Santos 

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