terça-feira, 27 de agosto de 2013

Governo: Puty defende candidatura própria do PT

De passagem por Marabá no sábado (24), aonde veio cumprir extensa agenda de visitas, inclusive com o prefeito João Salame, o deputado federal Claudio Puty (PT) defendeu que, pelo menos para o primeiro turno, o Partido dos Trabalhadores precisa lançar candidatura própria ao governo do Estado. Puty colocou o nome à disposição para encabeçar a chapa.
O parlamentar paraense observa que dentro do modelo de eleições diretas que o PT, no qual os filiados decidem quais decisões serão tomadas, em novembro o partido vai definir como será a estratégia para a campanha de 2014.


Na visão dele, embora as alianças – com critérios – são sempre bem vindas, mas em relação ao pleito de 2014, o PT não deve apoiar o candidato do PMDB já no primeiro turno, como defendem algumas lideranças do partido.
“Eu acho isso politicamente equivocado por vários motivos; primeiro porque é uma eleição de dois turnos e os dois turnos foram criados exatamente para que nós apresentássemos nosso projeto no primeiro turno e nos aproximássemos daquele mais característico ao nosso programa no segundo turno”, explica Puty.
Ainda de acordo com ele, do ponto de vista tático essa aliança já no primeiro turno também não é recomendável. “As táticas que deram certo de derrota do PSDB foram aquelas em que cada um dos aliados no primeiro turno lançou um candidato”, relembra.
Outro motivo que o PT tem para lançar candidato próprio no primeiro turno é que o partido terá condições de comparar o governo de Ana Júlia com o de Simão Jatene, que Puty classifica como “um desastre”.
Perguntado se essa estratégia política não pode causar algum tipo de desconforto em relação a Helder Barbalho, que é apontado como possível candidato do PMDB para a eleição de 2014, Claudio Puty disse que não acredita nisso porque todos já estão “grandinhos” politicamente.
“Eu conversei com o senador Jader Barbalho; o Helder barbalho sabe da minha posição; não se trata de um problema pessoal e tenho todo respeito pelo PMDB. O que eu estou defendendo é que, combinado com o PMDB, nós tenhamos uma tática conjunta, como fizemos em 2006”, relata, acrescentando que isso precisa ser bastante dialogado para que não fique nenhum mal entendido.

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