terça-feira, 29 de maio de 2012

Clima de intranqüilidade toma conta do Presídio de Redenção


Passado três dias após a briga entre detentos que deixou 17 feridos, dois deles em estado grave, o clima dentro do  Centro de
Recuperação Regional de Redenção, ainda é intranqüilidade dentro da casa penal que abriga quase 400 detentos . A confusão começou no final da tarde do último sábado (26), depois que 15 detentos do Bloco B12, de estaques e pedaços de madeira,  invadiram o bloco C, partiram para agressão contra um grupo de 17 presos que estavam alojados no bloco. 







Na briga 02 detentos, foram encaminhados em estado grave para o Hospital Público Regional do Araguaia, e 12 foram atendidos no Hospital Municipal Iraci. 
Soldados do Grupo de Operações Especiais-GTO do Batalhão da Policia Militar de Redenção e outros soldados e oficiais da PM foram chamados para conter os ânimos e por fim no conflito que ameaça se tornar em um grande motim dentro do Presídio.
Segundo informações levantadas pela reportagem, os motivos que provocaram o conflito entre os dois grupos rivais, está relacionado a extorsão que está sendo praticada contra presos e familiares, por uma facção denominada de facção do mal que comanda o trafico de drogas dentro do Presídio de Redenção.
Segundo o relato de um parente de um detentos que está sendo ameaçado pelo líder da facção criminosa, através do celular  o líder do grupo,  liga de dentro do presídio, fazendo ameaças de morte e tortura. ´´Nos vamos matar ele,  caso vocês não arrumem o dinheiro que ele nos deve´´, relatou um parente de um dos detentos, que não quis se identificar . 
De acordo com o familiar,  os integrantes da facção criminosa, instalada dentro do CRR, utilizam uma outra tática, para arrancar dinheiro das famílias dos detentos. ´´Eles pressionam o preso, dizendo que caso não arrume o dinheiro, os parentes dos detentos, sofreram as conseqüência do lado de fora, pois existem aqueles que colaboram com a facção aqui fora também´´, relata o familiar.   
Após a invasão do PM nos blocos, foi feita uma verdadeira varredura em todas as celas existentes na Casa Penal. Foram encontradas, estoques de ferros, cadeados serrados, baterias, carregadores, aparelhos celulares, 110 petecas de crack e uma trouxa de maconha,  o que demonstra que no CRR funciona uma boca de fumo.
Por medida de segurança, o diretor do Presídio , Tenente Cleber Gomes de Souza, solicitou a transferência de 12 detentos que se envolveram na briga para o presídio de Americano.     

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